IDE

No final da década de 1970, a República Popular da China (RPC) promoveu políticas de atração de investimentos do mundo capitalista desenvolvido, visando à transferência tecnológica e oferecendo um ambiente lucrativo em troca. Embora o capital, o know-how e a tecnologia das ETN tenham sido fatores fundamentais para o desenvolvimento chinês, o Estado planejou e regulou esses investimentos, de modo que possam ser alinhados a um projeto autônomo de desenvolvimento, evitando a clássica relação de dependência centro-periferia. A análise deste trabalho centra-se nos Planos Quinquenais e nas leis de política de regulação para o investimento interno. Ao final analisamos os dados do IDE, que nos permitiram identificar as principais mudanças e distintas fases do desenvolvimento do IDE e da política de Estado.

Leia o artigo de Tomás Costa de Azevedo Marques e Giorgio Romano Schutte em https://www.scielo.br/j/rep/a/QJXKnQFYsbYRst57HPYJTQN/?format=pdf&lang=en

A proposta deste texto é investigar a relação entre Brasil e China de uma perspectiva da produção do espaço urbano. Para isso, foram analisados os Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) chineses e a participação desse país em projetos de infraestrutura no estado de São Paulo entre 2000 e 2020, contextualizados nas realidades brasileira e latino-americana. O estudo utilizou a “comparação incorporada” desenvolvida por Philip McMichael e conceitos como os de urbanização planetária e circuitos do capital. A hipótese de que o Estado chinês passa a se conformar como um agente da urbanização brasileira foi avaliada de modo a contribuir com o debate em torno da dinâmica da urbanização brasileira contemporânea. Os dados coletados apontam para um papel importante da urbanização no processo de expansão chinês. As infraestruturas ganharam importância ao longo da última década, em consonância com as transformações pelas quais o país passou após a virada do século e a crise de 2008, o que sinaliza um giro em direção ao circuito secundário do capital em tempos de crise de sobreacumulação. Por fim, algumas questões são apresentadas acerca da dinâmica urbana no Sul Global, na América Latina e Caribe e no Brasil.

Leia o artigo de Rubens Marcelo de Campos Pinto em https://www.scielo.br/j/rbeur/a/Gs98jzd5FvTRP4SCfLxZ9Gk/?format=pdf&lang=pt