governança metropolitana

As metrópoles são uma característica fundamental do século XXI, devido à urbanização sem precedentes que viu as cidades transcenderem suas fronteiras tradicionais. No coração da questão metropolitana está a necessidade de decisões coletivas e de ações coordenadas em um território marcado pela existência de múltiplos governos e atores sociais com diferentes interesses, preferências e recursos. Consequentemente, novos arranjos institucionais para a gestão metropolitana continuaram a evoluir com o objetivo de superar o dilema da ação coletiva. Neste artigo, apresentamos resultados de um estudo que analisou, em perspectiva comparada, os arranjos institucionais de governança metropolitana nas metrópoles de São Paulo e Belo Horizonte (Brasil), bem como de Stuttgart e Hannover (Alemanha), com base na concepção teórica da Ação Coletiva Institucional. A pesquisa é baseada na análise da literatura relevante, relatórios, estudos secundários e a condução de uma entrevista semiestruturada com pesquisadores especialistas, evidenciando variados arranjos de cooperação vertical e horizontal, os pontos fortes e fracos de seu desenho institucional e os fatores contextuais que moldaram as estruturas de governança e planejamento e condicionam as possibilidades de um desenvolvimento metropolitano resiliente. O artigo conclui com algumas recomendações para a implementação de arranjos institucionais em escala metropolitana para as metrópoles emergentes, particularmente no Sul Global.

Leia o artigo de Bessy Thuranira e Klaus Frey em https://www.scielo.br/j/urbe/a/kDFwVPf83MxKSTkxCy94YZc/?format=pdf&lang=en

El Instituto de Investigación Económica Aplicada (Ipea) y la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) desarollaron, en 2019, una investigación comparativa buscando caracterizar y analizar las condiciones de gobernanza metropolitana en países del subcontinente latinoamericano, abarcando países federativos y países unitarios. América Latina constituye una de las regiones de más elevado grado de urbanización en el mundo, y el surgimiento de ciudades de más de millón de habitantes se ha acelerado en las últimas décadas, trayendo retos para el desarrollo urbano-metropolitano. La investigación, llevada a cabo con el apoyo de consultores contratados por la CEPAL, ha permitido identificar el estado del arte de la gobernanza metropolitana en la región, contribuyendo a la reflexión sobre el diseño, monitoreo y evaluación de políticas públicas en sus espacios metropolitanos. Es un documento de referencia para los académicos de esta área y una fuente de consulta imprescindible para los administradores públicos.

Leia o estudo IPEA/CEPAL em http://repositorio.cepal.org/handle/11362/47751

O Ipea e a Cepal desenvolveram, ao longo de 2019, uma pesquisa comparativa, tendo por objeto a caracterização e análise das condições da governança metropolitana em países do subcontinente latino-americano, contemplando países federativos e unitários.

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O financiamento consiste num dos principais temas relacionados ao planejamento, à gestão e à governança metropolitana. Sem soluções de financiamento, sem recursos orçamentários e financeiros, as possibilidades de desenho, construção e efetivação de arranjos, estruturas e instrumentos de planejamento, gestão e governança das funções públicas de interesse comum (FPICs), (mais…)

No Brasil contemporâneo, tanto ou mais que o fenômeno da urbanização, a metropolização vem se configurando como uma tendência de organização do espaço, seja enquanto fenômeno socioespacial, seja como fenômeno político-institucional, o que se reflete no aumento da importância das metrópoles brasileiras e no aumento do número de regiões metropolitanas (RMs). (mais…)