financeirização

Este artigo discute a aplicabilidade de políticas econômicas e outras ações governamentais desenvolvimentistas às economias financeirizadas. Mobiliza os princípios regulacionistas teórico-metodológicos para uma macroanálise histórica e institucional. Após uma breve revisão dos conceitos da Escola da Regulação, incluindo o “regime de política econômica” (Théret, 1992, Lordon, 2002, Boyer, 2015), o caso brasileiro é analisado como um exemplo notável de compatibilidade institucional com a acumulação rentista-financeira em detrimento da acumulação de capital fixo produtivo. Vários indicadores deste caso são apresentados.

Leia o artigo de Miguel Bruno e Leda Maria Paulani em https://www.scielo.br/j/rep/a/XNnjKHckFD6frvrZMZSsXPD/?format=pdf&lang=en

Este artigo resgata o debate sobre a independência do banco central a partir de sua origem histórica e relação com a financeirização. Diante da dominância financeira, os Estados passam a ter menos ingerência sobre as políticas dos bancos centrais, na medida em que os bancos centrais adquirem maiores capacidades de ação com o fortalecimento da política monetária. A independência do banco central é uma expressão da financeirização na medida em que torna a autoridade monetária mais susceptível às pressões dos mercados financeiros e, simultaneamente, limita a participação do Estado e da sociedade na condução da política monetária.

Leia o artigo de Rodrigo Siqueira Rodriguez em https://www.scielo.br/j/rep/a/VtLzsYy79LMqBs9jHbMhG8J/?format=pdf&lang=pt

A Teoria Marxista da Dependência, formulada por Rui Mauro Marini e outros, vem sendo atualizada por novas análises do recente estágio do capitalismo. O objetivo deste artigo é, além de oferecer elementos para esse debate, abordar as velhas e as novas expressões da dependência, especialmente, no Brasil. Conclui-se que o atual estágio do capitalismo recria velhas e novas formas de expropriações ao apropriar-se de bens públicos não mercantilizados para sua reprodução ampliada.

Leia o artigo de Ana Valéria Matias Cardoso e Solange Maria Teixeira em https://www.scielo.br/j/sssoc/a/nPmLJM8tBdvmKzsRR7HkwyF/?format=pdf&lang=pt

O artigo examina as restrições impostas pela financeirização sobre o “policy space” doméstico, em especial de economias emergentes, à luz da atuação das agências de rating. A hipótese de trabalho é que essas agências, em sua interação com governos, atuam para reduzir o “policy space” a partir da posição que ocupam no sistema financeiro internacional. Nesse sentido, tanto através da atribuição de ratings soberanos quanto no plano discursivo, elas operam em prol da implementação de uma agenda de interesse do mercado financeiro. A metodologia do artigo consiste no estudo de caso do Brasil, com base nos ratings e relatórios emitidos por S&P Global, Moody’s e Fitch Ratings sobre o país, que evidenciam que tais agências dispõem de um variado repertório para promover a agenda ortodoxa neoliberal no processo político e econômico nacional.

Leia o artigo de Pedro Lange Netto Machado e Luiz Fernando de Paula em https://www.scielo.br/j/rep/a/8H7DRfVbH4jqCJd3QqyZKSR/?format=pdf&lang=en

Este artigo discute a aplicabilidade de políticas econômicas e outras ações governamentais desenvolvimentistas às economias financeirizadas. Mobiliza os princípios regulacionistas teórico-metodológicos para uma macroanálise histórica e institucional. Após uma breve revisão dos conceitos da Escola da Regulação, incluindo o “regime de política econômica” (Théret, 1992, Lordon, 2002, Boyer, 2015), o caso brasileiro é analisado como um exemplo notável de compatibilidade institucional com a acumulação rentista-financeira em detrimento da acumulação de capital fixo produtivo. Vários indicadores deste caso são apresentados. Leia o artigo de Miguel Bruno e Leda Maria Paulani em https://www.scielo.br/j/rep/a/XNnjKHckFD6frvrZMZSsXPD/?format=pdf&lang=en

A noção de “complexo” nos estudos urbanos e regionais brasileiros foi relevante no contexto agroexportador e industrial nos séculos XIX e XX, respectivamente, ao revelar arranjos sociais da urbanização nesses momentos históricos. Na interpretação das transformações urbanas contemporâneas, sustenta-se que a noção do “complexo imobiliário-financeiro”, concebida no Norte Global, deve considerar as especificidades de cada formação social particular. Este trabalho busca compreender a formação e a atuação de um complexo em decorrência do desenvolvimento dos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). Investigam-se os principais marcos institucionais do instrumento e os agentes envolvidos em seus desenhos, de modo a problematizar as essências constitutivas do complexo que suporta o instrumento e as transformações no espaço. A pesquisa identifica o domínio das instituições financeiras nacionais, em articulação com as finanças globais, sobre a indústria de FIIs e propõe a categoria de “complexo financeiro-imobiliário”, a qual indica a subordinação dos interesses do setor imobiliário aos financeiros.

Leia o artigo de Vinicius Kuboyama Nakama e Beatriz Rufino em https://www.scielo.br/j/rbeur/a/4S38vbnQd5JCNmYCDLgbLyH/?format=pdf&lang=pt

O presente artigo propõe estabelecer um diálogo entre o marketing territorial e a mercadificação do espaço, avaliando as estratégias de construção imagética da cidade-vitrine/cidade-espetáculo. (mais…)

O artigo parte da premissa de que existem elementos constitutivos importantes em sistemas sociais complexos que contribuem para desigualdades, mas que não podem ser capturados por meio de uma análise das distribuições de renda. (mais…)

Com quase 12 milhões de documentos vazados, Pandora Papers explicitou didaticamente a forma pela qual parcela dos ricos, poderosos e privilegiados (empresários, políticos, membros de famílias reais, líderes religiosos, artistas, atletas e outros) utilizam para ocultar suas riquezas.

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A financeirização que hoje invade todas as esferas da economia não é um fenômeno uniforme e monolítico.

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