expansão urbana

O presente artigo procura fazer um percurso por diferentes latitudes do globo para averiguar como foi pensada a expansão urbana ao longo do século XX. A proposta retoma uma série de autores e conceitos que abriram caminhos para pensar como caracterizar as áreas de expansão das cidades, com um interesse que enfatiza tanto as formas espaciais quanto as relações sociais. Começa com o crescimento das periferias no processo de industrialização europeu na virada do século XX, para chegar logo ao modelo urbano difuso que se estende nos países do norte global desde meados do século XX. O conceito de espaço periurbano é trabalhado em seus origens e controvérsias, em tanto coloca no centro o conflito da expansão do urbano sobre o rural. Finalmente, se abordam as leituras surgidas na América Latina em torno a expansão urbana, com foco nos debates sobre como caracterizar as transformações do último terço do século XX.

Leia o artigo de Florencia Musante em https://www.scielo.br/j/geo/a/MwHBg48g58DcNsjfFtLzQCq/?format=pdf&lang=pt

A segregação socioespacial é um processo que vem constituindo o espaço urbano, particularmente em contextos periféricos e de desigualdades socioeconômicas onde a restrição do contato aprofunda condições de uma urbanização desigual. Neste trabalho analisamos evidências empíricas quantitativas associadas a reflexões teórico-críticas sobre o processo de urbanização contemporânea adotando os conceitos de fragmentação e segregação para analisar 125 cidades brasileiras de porte médio, entre os anos 1985 e 2020, nas quais em 60% dos casos a expansão se deu em velocidades superiores ao crescimento populacional. Detalhamos estudo em Pelotas/RS e Blumenau/SC, às quais aplicamos índices espaciais locais de segregação (dissimilaridade e isolamento) buscando analisar a associação entre morfologia da expansão e indicadores locais de segregação. Para ambas as cidades observamos que os distintos padrões morfológicos de expansão ocorrem com certa estabilidade nos índices globais de dissimilaridade, cujas áreas de expansão urbana combinam e justapõem situações locais de isolamento socioeconômico para os extremos grupos de alta e baixa renda. Os resultados sugerem que a expansão urbana tem sido estruturada pela segregação socioespacial, cujos processos encontram na morfologia urbana interna mecanismos para garantir a separação e a restrição no contato entre grupos sociais distintos.

Leia o artigo de Otávio Martins Peres e Renato Saboya em https://www.scielo.br/j/urbe/a/JwjZHM7WzCbfVHBptQ837Yq/?format=pdf&lang=pt

O presente artigo procura fazer um percurso por diferentes latitudes do globo para averiguar como foi pensada a expansão urbana ao longo do século XX. A proposta retoma uma série de autores e conceitos que abriram caminhos para pensar como caracterizar as áreas de expansão das cidades, com um interesse que enfatiza tanto as formas espaciais quanto as relações sociais. Começa com o crescimento das periferias no processo de industrialização europeu na virada do século XX, para chegar logo ao modelo urbano difuso que se estende nos países do norte global desde meados do século XX. O conceito de espaço periurbano é trabalhado em seus origens e controvérsias, em tanto coloca no centro o conflito da expansão do urbano sobre o rural. Finalmente, se abordam as leituras surgidas na América Latina em torno a expansão urbana, com foco nos debates sobre como caracterizar as transformações do último terço do século XX.

Leia o artigo de Florencia Musante em https://www.scielo.br/j/geo/a/MwHBg48g58DcNsjfFtLzQCq/?format=pdf&lang=pt