Especialização inteligente

No quadro da consolidação da sociedade do conhecimento, da aprendizagem e da criatividade, os territórios têm tido a necessidade de reajustar as suas estratégias em torno de atividades criativas, que consubstanciam novas lógicas de desenvolvimento territorial e de política pública. Partindo da contextualização da especialização inteligente no quadro das políticas públicas europeias e da importância das atividades e dos recursos criativos, a investigação pretende identificar novas oportunidades para territórios urbanos de pequena dimensão no sentido de redefinir as suas estratégias de desenvolvimento local. A investigação surge no sentido de realizar uma discussão em torno da valorização de dinâmicas culturais e criativas que promovam o desenvolvimento integrado e transversal dos diferentes atores e do seu território. Foi utilizado como referência de estudo o município de Estarreja (Portugal) enquanto espaço urbano de pequena dimensão com uma trajetória de especialização industrial no passado, mas com algumas dinâmicas criativas atuais. Com efeito, pretende-se discutir a exequibilidade da aplicação dessa matriz estratégica no âmbito das atuais políticas públicas de desenvolvimento. Leia o artigo de Ricardo Fernandes e outros em https://www.scielo.br/j/urbe/a/4QsMcgKRMZYvVWZrVk8qfpy/?format=pdf&lang=pt

O debate sobre as políticas de desenvolvimento regional nas últimas décadas foi marcado pela crescente preocupação com a incorporação da inovação como principal motor do desenvolvimento regional. Nesse contexto, o objetivo deste artigo é examinar os recentes desenvolvimentos das políticas de desenvolvimento regional baseadas na inovação, em operação sobretudo na Comunidade Europeia. Para isso, são levantados e discutidos os principais pilares conceituais das políticas de desenvolvimento regional, por meio da recuperação dos pressupostos da abordagem de Sistemas Regionais de Inovação e da noção de vantagens regionais construídas. Nesse contexto, emergiram as políticas ligadas à estratégia de especialização inteligente, que buscaram estabelecer mecanismos de apoio à diversificação econômica e para a criação de novas trajetórias tecnológicas e organizacionais para as regiões. As políticas de especialização inteligente se tornaram predominantes entre os países da Comunidade Europeia. Essas experiências de políticas de desenvolvimento regional baseado na inovação são capazes de fornecer importantes lições para o Brasil, especialmente no que se refere à necessidade de definir instrumento de políticas que respeitem as características específicas de cada região, considerando as expressivas disparidades regionais verificadas no Brasil. Leia o artigo de Mauricio Serra e outros em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD417.pdf

No quadro da consolidação da sociedade do conhecimento, da aprendizagem e da criatividade, os territórios têm tido a necessidade de reajustar as suas estratégias em torno de atividades criativas, que consubstanciam novas lógicas de desenvolvimento territorial e de política pública. (mais…)