equidade

A crescente diversidade da população brasileira reflete a necessidade de um serviço público que não apenas represente, mas também valorize a pluralidade de seus servidores e servidoras. Ainda que existam avanços nas políticas públicas e nas leis voltadas para promover a inclusão, a realidade ainda é marcada por desigualdades persistentes. Nesse contexto, a gestão da diversidade e inclusão toma papel cada vez mais relevante, sendo essencial para criar um ambiente de trabalho acolhedor e equitativo. Iniciativas inovadoras como as aqui demonstradas promovem práticas inclusivas e ampliam repertórios para que mais organizações possam multiplicar e mudar suas realidades. Na administração pública brasileira, a Diretoria de Inovação Governamental (DINOV) e o laboratório de gestão inovadora LA-BORA! gov têm avançado na promoção de práticas inclusivas por meio da gestão da diversidade e inovação, implementando metodologias como OKR, confraria de mulheres e comunidade de aprendizagem. Essas práticas visam criar um ambiente mais representativo e equitativo e funcionam como exemplos dentro do serviço público. Essas ações demonstram a importância de cultivar ambientes de trabalho que valorizem a diversidade, promovam o bem-estar e garantam segurança psicológica, resultando em maior engajamento, inovação e sustentabilidade organizacional.

Leia o artigo de Lívia Ramalho e outros em https://revista.clad.org/ryd/article/view/375/546

Buscando avançar na compreensão das relações entre federalismo e desigualdades horizontais no Brasil, o objetivo deste artigo é compreender o papel da União na redução das iniquidades municipais em educação para além da dimensão financeira das receitas municipais. Com o método de clusterização o trabalho cria uma tipologia de municípios a partir da estrutura de funcionamento das redes educacionais e analisa como essa tipologia se relaciona com os seus níveis de eficiência do gasto público, calculado a partir da Análise Envoltória de Dados (DEA). Os resultados demonstram que o perfil das municipalidades é um dos determinantes da eficiência do gasto público educacional. Assim, as políticas nacionais desenhadas centralmente que objetivem reduzir as iniquidades educacionais por meio da garantia de condições equânimes entre os entes subnacionais não podem ignorar a sua estrutura de funcionamento para implementar as respectivas políticas públicas.

Leia o artigo de Vinicius Macedo de Moraes e outros em https://www.scielo.br/j/dados/a/Y8HBdxTmMgXXn8sfcrdGpdg/?format=pdf&lang=pt