emancipação

A teoria de Alain Touraine sobre os Movimentos Sociais (MS) os caracteriza por possuírem uma identidade coletiva própria, adversário definido e uma aposta disputada por estes dois adversários. Este artigo tem como tese que a teoria de Touraine sobre MSs não contempla em si o seu lema principal: a Emancipação. Nesse sentido, acredita-se que as ideias de Boaventura de Sousa Santos podem contribuir para identificar MSs com potencial emancipatório. Como forma de ilustrar estes conceitos, são apresentados exemplos de MSs no Brasil e no mundo, analisando-os à luz das teorias citadas.

Leia o artigo de Helga Midori Iwamoto e outros em https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/91079/85609

Neste artigo, colocamos em vizinhança alguns tópicos do pensamento de autores como Amartya Sen, Nancy Fraser, Luc Boltanski e Judith Butler. Fomos orientandos pela ideia da imaginação política- como exercício potente e de liberdade -sobre os dilemas do presente em torno da política, da crítica democrática, da justiça e das possibilidades de emancipação, em uma atitude de “lucidez desencantada”. A riqueza do encontro aparecerá nas diferenças, na pluralidade, na singularidade das abordagens e pelo esforço de uma crítica que recusa um mundo que teria se tornado imutável e natural, regido pela necessidade. Esses autores ensaiam caminhos para pensar a solidariedade, as alianças, a emancipação, um outro mundo possível.

Leia o artigo de Eduardo Rezende Melo e outros em https://www.scielo.br/j/ln/a/HwVs8xr3Cssc9LLLfG8chds/?format=pdf&lang=pt

A relação dos arranjos institucionais e do movimento da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) com a igualdade de gênero tem sido escassamente analisada no contexto de economias em desenvolvimento. Pretendemos contribuir com o preenchimento desta lacuna, trazendo para o debate os conceitos de emancipação nas organizações e grupos de suporte. Indagamos de que maneira a igualdade de gênero fomentada em economias em desenvolvimento por iniciativas de corporações transnacionais, por meio de grupos de suporte, permite transformações organizacionais que fortalecem a emancipação das mulheres nas organizações? Para responder a essa pergunta, apresentamos os resultados de uma etnografia feita em uma empresa transnacional que atua no Brasil. Os achados evidenciam que esta iniciativa pode levar a transformações organizacionais que fortaleçam o empoderamento das mulheres se elas se inscreverem em um quadro institucional que garanta a participação de múltiplos atores.

Leia o artigo de Pedro Jaime e outros em https://www.scielo.br/j/civitas/a/7hjpH9cWrkm8VBqFwYgNyHr/?format=pdf&lang=en

A relação dos arranjos institucionais e do movimento da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) com a igualdade de gênero tem sido escassamente analisada no contexto de economias em desenvolvimento. (mais…)