educação não formal

O artigo é um ensaio teórico que surge a partir de um experimento de pesquisa compartilhado entre o Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas e o Movimento Social FOME. Discute práticas de educação não formais promovidas por esse movimento, que atua em bairros periféricos de Sobral, cidade localizada ao norte do estado brasileiro do Ceará. O propósito é mostrar que essas práticas não formais de educação em bairros associados à violência e a pobreza podem ser vistas como formas de construção de resistências. A resistência das “quebradas” é pela construção de uma humanidade no sentido pleno do conceito. Essas práticas educacionais não formais também vão servir de parâmetro para repensarmos as práticas escolares em determinadas questões, com especial destaque para práticas de democracia direta, autogestão, corresponsabilidade, liberdade criativa, valorização do lugar geográfico e lugar de fala, assim como a defesa da humanidade plena.

Leia o artigo de Nilson Almino de Freitas e Francisco Renan Dias Marques em https://www.scielo.br/j/rbedu/a/pwvvqJpcJxWbpMRsRTV38sk/?format=pdf&lang=pt

Neste artigo buscamos entender o museu, considerando-o um espaço informal, em alguns casos, não formal de educação, como lugar propício à promoção de uma abordagem crítica e transformadora de Educação Ambiental, sobre as questões epistemológicas que envolvem a produção de saberes ambientais, assim como da museologia social. Para isso, foi utilizada a metodologia de pesquisa qualitativa, tendo como fundamentação teórica a pesquisa bibliográfica em autores da museologia, do ensino de ciências, da educação não formal e educação ambiental crítica, em que apresentamos uma breve reflexão epistemológica sobre a crise ambiental na atualidade, como também um breve histórico acerca das transformações que as instituições museais vêm passando ao longo do tempo. Os museus vêm deixando de ser espaços elitizados e excludentes, ao serem conduzidos pelo movimento conhecido por “Nova Museologia”, voltado à transformação social de comunidades locais, que os coloca como espaços educadores acessíveis a toda sociedade, o que vai ao encontro das ideias de sociedade sustentável, pautada em valores fundamentados na Educação Ambiental Crítica e Transformadora, portanto, popular e acessível à sociedade. Traz como resultados considerações sobre os desafios de educadores museais, reconhecendo as dificuldades em realizar uma Educação Ambiental que seja Crítica Transformadora em museus que atuam junto à escola, na formação de cidadãos conscientes, capazes de pensamento crítico e construtivo na atualidade brasileira. Leia o artigo de Dirceu Maurício Van Lonkhuijzen e outros em https://www.scielo.br/j/inter/a/RRH9BXCsZ3PjQz8FH9q6bZD/?format=pdf&lang=pt