economia da cultura

Um dos maiores desafios do novo MinC, portanto, será criar condições de desenvolvimento para as atividades culturais e criativas que estão entre as que mais vêm contribuindo para o crescimento sustentável e democrático em muitas economias em desenvolvimento.

Leia o artigo de Henilton Menezes em https://www.cartacapital.com.br/opiniao/a-economia-criativa-e-o-papel-do-ministerio-da-cultura-no-desenvolvimento-economico/

Nos últimos anos, uma quantidade crescente de artigos científicos tratou da Economia Criativa (Creative Economy). No entanto, as modalidades concretas a partir das quais esses mecanismos micro e macroeconômicos são implementadas não são especificadas, nem as insuficiências das teorias econômicas tradicionalmente utilizadas diante dessas modificações radicais. Proponho fornecer elementos para construir um paradigma adequado: neste, a Economia da Informação, da maneira como foi concebida por Stiglitz, representa uma contribuição essencial.

Leia o artigo de Alan Herscovici em https://www.scielo.br/j/nec/a/4jxrQqrfqszy7PPNM35v9pq/?format=pdf&lang=pt

O artigo apresenta de maneira sintética o conceito de Economia Criativa e sua relação com a Economia da Inovação e do Conhecimento, além de destacar a importância das políticas públicas para o pleno desenvolvimento dos setores criativos. Trata-se de um conceito plural e ainda impreciso, a despeito dos inúmeros esforços de autores que buscaram definir suas fronteiras. É também um desafio teórico, na medida em que a economia mainstream tem dificuldades em lidar com atividades culturais, em especial as geradoras de bens intangíveis e que escapam à lógica da escassez. As políticas públicas de estímulo a estes setores têm se mostrado bem-sucedidas na promoção do desenvolvimento, em especial na geração de emprego e renda em atividades em geral consideradas atraentes, sobretudo para os jovens. Mas persistem ainda lacunas na articulação das políticas de promoção da economia criativa com as demais, além da própria compreensão de seu potencial por parte do poder público.

Leia o artigo de Neusa Serra e Rafael Saad Fernandez em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1809203916302091

No Brasil, conforme estudo recente produzido pelo Instituto Itaú Cultural, a economia da cultura e indústrias criativas contribuem com 3,11% do PIB brasileiro, ficando à frente da indústria automotiva (2,50%) e um pouco atrás da indústria de construção (4,06%).

Este artigo busca resumir o processo de construção do Produto Interno Bruto (PIB) da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic), que foi dividido em duas fases principais. A primeira, composta de oficinas com especialistas nacionais para consulta sobre novas tendências setoriais. A segunda, também uma consulta com especialistas nacionais, por meio da metodologia Delphi, buscando definir as especificidades nacionais relevantes para essa mensuração.

Leia o artigo de Gustavo Möller e outros em https://www.itaucultural.org.br/secoes/observatorio-itau-cultural/revista-observatorio-34-processo-construcao-pib-economia-cultura-industrias