economia criativa

O presente trabalho analisa a trajetória histórica da introdução e evolução dos serviços de streaming no Brasil, contextualizando sua ascensão global e delineando sua chegada ao mercado brasileiro até 2023, considerando as implicações econômicas, culturais e sociais. O problema investigado se baseia em como a revolução digital, através dos serviços de streaming, redefine hábitos de consumo e modelos de negócio no setor audiovisual brasileiro.  A pesquisa é do tipo qualitativa, centrada no estudo da expansão das empresas de streaming no mercado brasileiro e sua relação com a economia criativa, analisando diversas fontes para compreender as dinâmicas de crescimento e impacto dessas plataformas. Os principais resultados mostram que a transição para o streaming online revolucionou o consumo audiovisual, impulsionando a produção de conteúdo original e novas estratégias de distribuição. Por fim, a pesquisa também destacou a importância da economia criativa no crescimento dessas plataformas, mostrando como as inovações no audiovisual se adaptam e promovem novos modelos de negócios.

Leia o artigo de Maria Clara Almeida Neves e Pedro Araújo Pietrafesa em https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/view/8671/5196

O presente artigo teve por objetivo avaliar o impacto da Lei Aldir Blanc (LAB) nas iniciativas de cultura e economia criativa da cidade de Campo Grande, MS, durante o período pandêmico da covid-19. Para isso, recorreu-se à pesquisa bibliográfica e documental, focalizando a dimensão orçamentária da lei até a efetiva implementação como política pública emergencial. Além da dimensão orçamentária, o artigo categoriza as iniciativas e os setores predominantemente apoiados, bem como os impactos nos diferentes projetos selecionados por meio de chamamento público. Os resultados mostram que a LAB, enquanto política emergencial de cultura, foi de fundamental importância na manutenção das iniciativas de cultura e economia criativa durante a covid-19, particularmente nos anos de 2020 e 2021. Leia o artigo de Adriano Pereira de Castro Pacheco em https://www.scielo.br/j/inter/a/Kpx6Xpkd7T8bG8WvTpNNVkM/?format=pdf&lang=pt

Cada vez mais, as pesquisas sobre a gestão de organizações culturais se destacam, à medida que reconhecemos as contribuições simbólicas e materiais da economia criativa para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Contudo, carecemos de uma visão integrada e robusta dessa gestão, baseada numa caracterização clara do campo e de suas singularidades. O objetivo deste artigo é descrever a produção acadêmica sobre gestão de organizações culturais e demarcar um horizonte conceitual-teórico fecundo para estimular a pesquisa futura. A metodologia é baseada numa revisão sistemática de produções acadêmicas publicadas nas bases de dados nacionais e internacionais. Os resultados da pesquisa incluem a elaboração de três categorias integradoras da produção acadêmica: perspectivas sobre questões centrais na pesquisa sobre organizações culturais (técnico-operacional e política), as singularidades dessas organizações (hipersensibilidade, hipertensão e hiperincerteza) e o paradoxo como um eixo teórico-conceitual crucial para melhorar o conhecimento sobre as organizações culturais. Os resultados propõem uma agenda para pesquisas futuras com base no conceito de paradoxo.

Leia o artigo de Fabiana Pimentel Santos e Eduardo Davel em https://www.scielo.br/j/cebape/a/Hb9rjrYBcYJCC74z7Fj3bVg/?format=pdf&lang=pt

O artigo tem como objetivo compreender o papel das políticas para o setor audiovisual na proteção contra a concorrência predatória externa, bem como as tentativas de desmontá-las, nos governos Temer e Bolsonaro. Compreende-se que a economia da cultura é um elemento basilar para o desenvolvimento nacional sustentável, sendo possível tomar o audiovisual como um dos setores nos quais há maiores avanços, mesmo com deficiências estruturais. Como estratégia metodológica, nos propomos a mapear essas políticas, analisando relatórios produzidos pela Ancine e pelo Observatório do Cinema e do Audiovisual, entre outros. Conclui-se que, mesmo com avanços na produção em diferentes formatos, com diferentes estéticas, persistem problemas na distribuição e exibição de obras brasileiras e na concentração de recursos. Cabe considerar a carência de medidas para fomentar a crítica, a pesquisa, a promoção, a formação de público, a preservação e qualificação profissional como elementos indispensáveis para o desenvolvimento do cinema, da televisão e do vídeo. Um diagnóstico permite lançar as bases para um projeto de desenvolvimento nacional que tome a cultura como eixo norteador.

Leia o artigo de Ruy Alkmim Rocha Filho e Joane dos Santos Araújo em https://revistaprincipios.emnuvens.com.br/principios/article/view/353/184

Cada vez mais jovens fazem sucesso no mundo “real” a partir da exposição de seus talentos na Internet. Este é um fenômeno inédito do qual o presente artigo oferece uma análise inicial. Tendo em vista que encarar tais sucessos exclusivamente como iniciativas individuais bem-sucedidas não é suficiente para explicar seu crescente número, torna-se necessária outra abordagem. Neste artigo é proposto o esboço de uma integração teórica que envolve áreas tradicionalmente distintas em cuja interseção o novo fenômeno se insere: as da economia de mercado, da criatividade e das tecnologias digitais. Nesse esboço, a concepção de economia criativa atua como o elemento articulador dessas três áreas, dado que atribui à criatividade o papel de sua força motriz e às tecnologias digitais, principalmente à Internet, o status de sua condição de emergência bem como de sua infraestrutura. Alguns casos de sucesso são apresentados e interpretados à luz dessa integração teórica preliminar.

Leia o artigo de Ana Maria Nicolaci-da-Costa em https://www.scielo.br/j/psoc/a/txCrgWRwPFVy3Sj74Cdj47z/?format=pdf&lang=pt

O paradigma tecnológico das TICS trouxe mudanças significativas na economia da música, reduzindo custos e ampliando possibilidades de acesso à produção. O objetivo do presente artigo é verificar se os atuais impactos tecnológicos na produção de música também são percebidos em zonas periféricas urbanas, a partir do estudo de caso da produção de música rap no Grajaú. Assim, considera-se a hipótese: os impactos tecnológicos possibilitaram redução nos custos de produção e ampliação do acesso à produção musical. Ademais, novas formas organizacionais de produção emergem baseadas em redes. Os resultados encontrados resumem-se em: a) os impactos das TICs na produção musical verificam-se no estudo de caso específico, sugerindo que as inovações atingem também a periferia, b) a produção de música local ocorre em organizações baseadas em redes, incorporando relações monetárias e comunitárias. Nota-se que a produção de música rap no Grajaú apresenta aspectos comunitários e colaborativos associados a econômicos e monetários.

Leia o artigo de Rodrigo Cavalcante Michel e outros em https://www.scielo.br/j/neco/a/SwVfcHKGGdvQhLV7PgYhFHB/?format=pdf&lang=pt

A extração da matéria-prima na região amazônica pede reflexões em face dos impactos social e ambiental, no processo de produção local. Dessa forma, acredita-se ser necessário buscar respostas ao modo de desenvolvimento local fundamentados na sustentabilidade e nos conceitos da Economia criativa na Amazônia. O problema desta pesquisa é como a economia criativa pode influenciar na natureza social, econômica e ambiental da sustentabilidade na Amazônia? E como objetivo geral estudar a relação da economia criativa com a sustentabilidade. Optou-se pelo método qualitativo de dados secundários, da revisão bibliográfica das teorias: do desenvolvimento econômico na vertente da destruição criativa e da Teoria Institucionalista verificando as organizações dos cenários em questão, e conceitos da sustentabilidade e Economia Criativa. E utilizou a técnica de Análise de Conteúdo na visão de Bardin (1977). E para identificar a ordem de ações e priorizar na tomada de decisão, optou-se pela ferramenta Gut. Perante análise da Matriz Gut, as características da sustentabilidade foi a que demonstrou mais pontuação, no total de 125, seguida dos princípios norteadores da economia criativa com 80 pontos e a Inovação Criativa com 60 pontos. Para análise das formas de interação social e cultural, utilizou-se Habermas (1987), com suas ideias do agir comunicativo. Dessa forma, conclui-se que economia criativa pode influenciar na natureza social, econômica e ambiental da sustentabilidade na Amazônia no modo de execução das atividades, identificando as características da sustentabilidade, envolvendo os coletores e o saber popular, dando oportunidade de demonstrarem sua capacidade criativa, junto com a inovação social.

Leia o artigo de Maria Rafaella Roysal Fontenelle e outros em https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/7123/4612

Analisam-se aqui as ações de estímulo à economia criativa e ao turismo no centro histórico de São Luís (MA), desenvolvidas pelo governo estadual e municipal em parceria com a iniciativa privada, a partir do ano de 2019 até o contexto atual. A metodologia consistiu na pesquisa bibliográfica e documental. Sobressai-se o modelo de planejamento top-down, por meio de iniciativas que valorizam o patrimônio local, destacando os empreendimentos culturais envolvendo a comunidade. No entanto, constatou-se uma fraca participação dos moradores nas ações de educação patrimonial. Desse modo a pesquisa aponta a necessidade de uma atuação compartilhada entre os atores sociais como via para a conservação do patrimônio cultural local.

Leia o artigo de Karoliny Diniz Carvalho e outros em https://geplat.com/rtep/index.php/tourism/article/view/1099/1005

Este trabalho tem como objeto de pesquisa a Economia Criativa enquanto política pública. Seu objetivo é analisar o processo de institucionalização da Economia Criativa em Mato Grosso do Sul. O campo empírico-particular da pesquisa é constituído pela análise de documentos oficiais disponíveis no Diário Oficial do estado de Mato Grosso do Sul. Por meio da pesquisa qualitativa e através da análise documental, buscou-se levantar o estado da Economia Criativa na administração pública estadual

Leia o artigo de Vanessa Pancheri Teixeira e outros em https://www.scielo.br/j/inter/a/qgp8P8r5XBD8dKCTXg8xgzR/?format=pdf&lang=pt

Este artigo pretende construir uma base de reflexão sobre a Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento urbano, adotada no Brasil nas últimas décadas. Será traçado um panorama acerca do novo setor através de uma revisão bibliográfica e, para exemplificar, tomaremos a cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, onde tal segmento vem sendo incorporado pelos governos estadual e municipal através de políticas públicas culturais visando à valorização do plano local. As propostas mapeadas na capital nos permitirão pensar sobre a hipótese da adoção da Economia Criativa como um modelo de crescimento econômico que corrobora com a lógica de transformação espacial por meio da prática do empreendedorismo urbano local – baseada numa dinâmica rentista-financeira –, incentivando novos estudos na área.

Leia o artigo de Renata de Leorne Salles em https://www.scielo.br/j/cm/a/tC7hwM5q9FYp9RrTXLWjSyg/?format=pdf&lang=pt