digitalização

Este artigo procura esclarecer as profundas mudanças que estão ocorrendo no sistema de inovação italiano. Embora esse sistema tenha garantido um crescimento sustentado até os anos 1980, a competitividade do país nos setores de alta e média-alta tecnologia perdeu sua força com a mudança do fordismo para o pós-fordismo. Recentemente, no entanto, há sinais de interesse renovado em inovação por parte das empresas e de um compromisso renovado por parte do Estado em apoiar os avanços tecnológicos e a digitalização das empresas. O artigo descreve, primeiramente, as características do sistema de inovação italiano e as significativas melhorias na propensão digital e na capacidade de inovação das empresas italianas nos últimos anos. Mostra a seguir que, de modo geral, o sistema econômico italiano se beneficiou da “dinâmica generativa” desencadeada, primeiro, pela Grande Recessão de 2008 e, depois, pela crise pandêmica de 2020. Discute, também, o papel das políticas públicas na promoção do sistema de inovação italiano, com foco específico na indústria de média e alta tecnologia.

Leia o artigo de Alberto Gherardini e Francesco Ramella em https://www.scielo.br/j/soc/a/sH8cKKB5GmL34sxV8RCnLcm/?format=pdf&lang=pt

A proliferação de plataformas digitais transformou cenários econômicos, orquestrando conexões entre diversos agentes e promovendo a inovação. No entanto, a regulação continua sendo uma preocupação, suscitando a necessidade de dados abrangentes sobre a economia das plataformas. Este é o primeiro estudo que fornece dados agregados sobre a economia brasileira de plataformas digitais, abordando duas questões: as empresas brasileiras estão alinhadas com a tendência global de plataformização e quais atributos distintivos as caracterizam? Identificando 556 empresas de plataformas no país, o estudo confirma a participação ativa do Brasil na economia global de plataformas. No entanto, estas empresas, principalmente jovens e PMEs, apresentam concentração regional e dependência de investimentos estrangeiros. O estudo descreve a necessidade de quadros regulamentares diferenciados, considerando o porte da empresa, a participação de mercado e a base de usuários. Concluindo, a pesquisa lança luz sobre a economia de plataformas no Brasil, enfatizando seus atributos únicos e oferecendo insights cruciais para formuladores de políticas e investigações futuras.

Leia o artigo de Victo José da Silva Neto e outros em https://www.scielo.br/j/neco/a/5fqYyrC58McVycPtcCcnrmv/?format=pdf&lang=en

This article investigates patterns of digital technologies’ adoption by industrial firms of selected developing countries, namely: Argentina, Brazil, Ghana, Thailand, and Vietnam. The objective is to identify inter and intra countries’ similarities and differences in terms of digital adoption, and understand how this distribution is leading to digital heterogeneities thus reinforcing the well-entrenched structural heterogeneity prevailing in these economies. The analysis is based on surveys carried out between 2017 and 2019 that covered a panel of 1,212 firms of varied sizes and industries. The evidence shows that most firms are currently adopting a low level of digitalization and have a positive expectation for the future even with a low level of readiness. The larger and technology intensive firms are, the higher the probability of firms being digitally progressive. These results suggest an increase of inter and intra countries asymmetries in digital adoption, bringing the emergence of digital heterogeneities.

Leia o artigo de Julia Torracca e outros em https://www.scielo.br/j/rbi/a/gDfLcrCZWgFRRXLjFwHVTzN/?format=pdf&lang=en

A digitalização tem potencial de provocar transformações na organização da produção internacional e no escopo e extensão das cadeias globais e regionais de valor (CGVs), com efeitos sobre as possibilidades de inserção dos países em desenvolvimento. A contribuição deste artigo é analisar potenciais impactos da digitalização sobre as CGVs, identificando algumas particularidades do caso brasileiro à luz do seu padrão de inserção nas CGVs. O artigo apresenta a importância das tecnologias digitais, em um primeiro momento, para viabilizar a conformação das CGVs. Já no período marcado pela “desglobalização”, as tecnologias digitais são adotadas pelas empresas líderes para mitigar os problemas associados às estruturas de produção verticalmente fragmentadas e aos riscos sistêmicos associados à extensão das cadeias. Ao considerar como as tecnologias digitais podem influenciar a organização da produção internacional e as estruturas de governança das CGVs, o artigo aponta tendências multifacetadas e, por vezes, de direções contrárias. Dentre elas, o aumento da concentração de valor gerado nos países desenvolvidos e a ampliação das dificuldades de inserção dos países em desenvolvimento, sobretudo daqueles especializados em atividades intensivas em mão de obra e com significativos atrasos para adoção de tecnologias digitais.

Leia o artigo de Marília Bassetti Marcato e outros em https://www.scielo.br/j/rbi/a/dBPXWkCXYhfbjKTTKChZ3ng/?format=pdf&lang=pt

This article investigates patterns of digital technologies’ adoption by industrial firms of selected developing countries, namely: Argentina, Brazil, Ghana, Thailand, and Vietnam. The objective is to identify inter and intra countries’ similarities and differences in terms of digital adoption, and understand how this distribution is leading to digital heterogeneities thus reinforcing the well-entrenched structural heterogeneity prevailing in these economies. The analysis is based on surveys carried out between 2017 and 2019 that covered a panel of 1,212 firms of varied sizes and industries. The evidence shows that most firms are currently adopting a low level of digitalization and have a positive expectation for the future even with a low level of readiness. The larger and technology intensive firms are, the higher the probability of firms being digitally progressive. These results suggest an increase of inter and intra countries’ asymmetries in digital adoption, bringing the emergence of digital heterogeneities.

Leia o artigo de Julia Torracca e outros em https://www.scielo.br/j/rbi/a/gDfLcrCZWgFRRXLjFwHVTzN/?format=pdf&lang=en

A digitalização tem potencial de provocar transformações na organização da produção internacional e no escopo e extensão das cadeias globais e regionais de valor (CGVs), com efeitos sobre as possibilidades de inserção dos países em desenvolvimento. A contribuição deste artigo é analisar potenciais impactos da digitalização sobre as CGVs, identificando algumas particularidades do caso brasileiro à luz do seu padrão de inserção nas CGVs. O artigo apresenta a importância das tecnologias digitais, em um primeiro momento, para viabilizar a conformação das CGVs. Já no período marcado pela “desglobalização”, as tecnologias digitais são adotadas pelas empresas líderes para mitigar os problemas associados às estruturas de produção verticalmente fragmentadas e aos riscos sistêmicos associados à extensão das cadeias. Ao considerar como as tecnologias digitais podem influenciar a organização da produção internacional e as estruturas de governança das CGVs, o artigo aponta tendências multifacetadas e, por vezes, de direções contrárias. Dentre elas, o aumento da concentração de valor gerado nos países desenvolvidos e a ampliação das dificuldades de inserção dos países em desenvolvimento, sobretudo daqueles especializados em atividades intensivas em mão de obra e com significativos atrasos para adoção de tecnologias digitais.

Leia o artigo de Marília Bassetti Marcato e outros em https://www.scielo.br/j/rbi/a/dBPXWkCXYhfbjKTTKChZ3ng/?format=pdf&lang=pt

Este artigo procura explicar a origem e o conteúdo do projeto Going Digital da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), sua estrutura e principais resultados.

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Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), apenas 26,6% dos trabalhadores com emprego formal na região podem trabalhar sem sair de casa. (mais…)