desenvolvimento

Este artigo propõe uma discussão sobre a dinâmica da produção energética nacional e suas possibilidades no desenvolvimento hidrelétrico no interior do Brasil, tendo como suporte referencial a instalação do Complexo Hidrelétrico Urubupungá. Segundo maior complexo do mundo no período, planejado e executado entre as décadas de 1950 e 1970, foi representado como marco da engenharia nacional e elemento de integração territorial e econômica, tendo organismos de planejamento regional e grupos políticos atuando na condução de suas ações, decisões e encaminhamentos. Compreender seu projeto remete a uma teia de práticas, narrativas e poderes que, para além da produção energética, atrelaram este empreendimento como marco de memória do setor energético e promotor de transformações em diversos segmentos nacionais.

Leia o artigo de Andrey Minin Martin em https://www.scielo.br/j/topoi/a/R3RRxgPsVJTy8bRJtnWZZPx/?format=pdf&lang=pt

Existem exemplos no Brasil de combinação de políticas públicas, empreendedorismo privado e inovações tecnológicas que permitem aumentos recorrentes da produtividade, da renda das famílias e de crescimento econômico. Este artigo trata de duas experiências de sucesso: o Porto Digital do Recife e o agronegócio. Ambas têm em comum o desenvolvimento de novas tecnologias e o cuidado técnico no desenho da intervenção pública. A forma da intervenção pública tem detalhes específicos em cada caso, revelando a necessidade da análise cuidadosa das características do setor e das condições de contorno.

Leia o artigo de Marcos Lisboa em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcos-lisboa/2023/08/estado-e-desenvolvimento.shtml

Composta por autores com diferentes focos analíticos e por temas bastante diversificados, a corrente teórica denominada pós-desenvolvimento despontou na década de 1980 de maneira fortemente comprometida com uma crítica radical à ideia de desenvolvimento. Nesse sentido, o objetivo do presente artigo consiste em analisar a base teórico-propositiva do pós-desenvolvimento, avaliando a consistência de seus argumentos e a existência de coerência entre tal base argumentativa e o direcionamento propositivo dessa corrente. Para isso, propõe-se, incialmente, uma abordagem das principais questões levantadas pelo pós-desenvolvimento, com especial atenção às suas duas principais vertentes de crítica à ideia de desenvolvimento. Na sequência, realiza-se uma contra-argumentação às críticas anteriormente discutidas, de modo a demonstrar suas inconsistências e possíveis contribuições ao campo reflexivo e operacional da ideia de desenvolvimento. Com base em tal debate, conclui-se que o pós-desenvolvimento permite uma crítica válida e necessária, desde que orientada para o aprimoramento de projetos de desenvolvimento voltados para o enfrentamento da realidade objetiva de grande parte da população brasileira e mundial. No entanto, despido desse necessário enfoque prático e da consciência da gravidade do quadro social vivenciado por diversas populações, o pós-desenvolvimento pouco pode aportar para a superação do histórico de falhas das diferentes propostas de desenvolvimento.

Leia o artigo de Maiara Tavares Sodré e Rosangela Aparecida de Medeiros Hespanhol em https://www.scielo.br/j/mercator/a/bZ7gJd5TYKSv8sd4kHxjDvn/?format=pdf&lang=pt

Neste artigo, intenta-se avaliar os significados da noção de desenvolvimento que vêm informando as análises sobre “desenvolvimento regional” no Brasil, considerando o âmbito de atuação dos programas de pós-graduação vinculados a esse campo de conhecimento. Em termos metodológicos, recuperam-se as raízes da noção de desenvolvimento, examinam-se alguns significados que ela assumiu ao longo de sua trajetória e revisam-se algumas críticas à concepção de desenvolvimento, aí se chamando à superfície algumas alternativas. A conclusão é de que a noção de desenvolvimento tem sido incapaz de conduzir à superação do real existente. Daí postular-se uma proposição que transcenda (empírica, teórica e politicamente) o protagonismo do capital e do Estado e contemple uma transformação social desde baixo, fundada no impulso para a autodeterminação social.

Leia o artigo de Ivo Marcos Theis em https://www.scielo.br/j/rbeur/a/XDyFgNVpkxK5sH5Nk3fYYQz/?format=pdf&lang=pt

Este artigo contribui para pesquisas sobre os determinantes culturais do desempenho econômico das nações. A primeira seção mostra que não há evidências de que a homogeneidade cultural favorece o desenvolvimento.

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O debate sobre cultura é uma questão fundamental para a proposição de novas políticas de desenvolvimento. Apesar disso, algumas abordagens recentes têm incorporado ou explorado esta questão de forma limitada.

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O artigo apresenta uma análise da Economia Criativa no Brasil, mostrando seu potencial de desenvolvimento para a geração de renda e emprego, visando à retomada do desenvolvimento no país. São apresentados inicialmente conceitos e características da Economia Criativa para em sequência analisar o perfil e as potencialidades de desenvolvimento desta indústria no Brasil. A parte empírica introduz aspectos metodológicos, prosseguindo com a análise da contribuição da cadeia criativa à geração de Valor Adicionado e de Trabalho do país, e uma visão do seu potencial no Comércio Exterior. Finalmente, são investigados os desafios para a implementação de políticas públicas específicas.

Leia o artigo de Anita Kon em https://www.scielo.br/j/rep/a/Jp8wLf4nt9CvP7tdSYJ8Sqd/?format=pdf&lang=en

O capitalismo contemporâneo tem ampliado sua condição produtora de desigualdades. Este aprofundamento tem sido revelado por meio do caráter multidimensional tomado pela crise capitalista. (mais…)

O capitalismo contemporâneo tem ampliado sua condição produtora de desigualdades. Este aprofundamento tem sido revelado por meio do caráter multidimensional tomado pela crise capitalista. (mais…)

O presente artigo propõe uma reflexão sobre os direitos sociais e o Estado enquanto agente prestacional e protetor dos direitos fundamentais. (mais…)