desenvolvimento sustentável

O presente estudo buscou identificar o desempenho das dimensões da sustentabilidade que compõem o triple bottom line, comparando os municípios com melhor posição no Ranking do Saneamento 2018, elaborado pelo Instituto Trata Brasil, com os municípios que ocupam as últimas posições do referido ranking. O estudo permitiu a análise e comparação de resultados sob a ótica das três dimensões do desenvolvimento sustentável: social, econômica e ambiental. A pesquisa utilizou o método documental, podendo ser caracterizada como descritiva, de abordagem qualitativa. Os resultados mais significativos foram observados nas dimensões social e econômica: quanto melhor a situação na universalização da água tratada, coleta e tratamento de esgoto, melhores os resultados em termos de saúde, educação e desenvolvimento econômico. Quanto à dimensão ambiental, em todos os municípios estudados a temática foi incorporada à estrutura institucional do ente público, com a criação de uma estrutura administrativa e de legislação específica.

Leia o artigo de Ruth de Lima Guastalle e outros em https://periodicos.fgv.br/cgpc/article/view/82224/80527

Com a consolidação do modelo multicêntrico de gestão pública, novas formas de organização têm se estruturado para atuar no processo de políticas públicas buscando não apenas contribuir para o desenvolvimento de seus contextos, mas também direcionar esse desenvolvimento para uma trajetória mais sustentável. Este estudo busca analisar a relação entre sociedade civil e poder público, investigando como redes da sociedade civil voltadas ao desenvolvimento sustentável em cidades atuam no processo de análise de políticas públicas. Foram pesquisadas quatro redes a partir de uma análise interpretativa, investigando-se de que forma atuam nas etapas de identificação de problemas, formação da agenda e formulação de alternativas. Conclui-se que as redes atuam nas três etapas e suas contribuições são: produção de diagnósticos sobre a cidade, realização de eventos para debater temáticas e incidência direta junto à gestão pública. Avalia-se que a sistematização e o viés técnico adotado pelas redes contribuem para que sejam consideradas uma instância de apoio das gestões locais, aportando informação útil, com o objetivo de direcionar as cidades para uma trajetória mais sustentável de desenvolvimento.

Leia o artigo de Mônica Beppler Kist e Hans Michael Van Bellen em https://www.scielo.br/j/rap/a/8RY7fBWbwJcd5fZwm6JsbYN/?format=pdf&lang=pt

Em contrapartida às especificidades impositivas do modelo de produção capitalista – incluindo-se nesse modelo os meandros de arranjos produtivos que inserem o meio ambiente enquanto alinhado à versão tríplice da concepção tradicional de desenvolvimento sustentável –, tem surgido uma massa crítica de literatura focada na resistência ao modo de funcionamento do capitalismo ocidental. Em relação à teoria, economia solidária (pilar econômico), movimentos sociais (pilar social), ecologia política (pilar ambiental) e raízes culturais (pilar cultural) são aparatos importantes que não devem ficar à margem na estruturação de uma concepção alternativa do desenvolvimento sustentável. Tais aparatos são considerados elementos de resistência, visto terem fatores diferenciados quando comparados com as características tradicionais dos pilares da criticada concepção de desenvolvimento sustentável. Assim, o objetivo do presente ensaio teórico é conceber alternativas à concepção padrão do desenvolvimento sustentável, considerando aspectos da abordagem grassroots importantes para esse propósito. A contribuição é relevante tendo em vista a consideração de aspectos alternativos e complementares envolvidos na leitura da atualização conjecturada. Os prospectos do desenvolvimento grassroots têm sido usados como guia prático em ações de desenvolvimento local envolvendo comunidades menos desenvolvidas em várias partes do mundo, sem a conjectura que sinaliza para elementos conceituais que podem oferecer uma conformação alternativa à concepção do desenvolvimento sustentável. Conclui-se que a versão tradicional do desenvolvimento sustentável pode ser atualizada com elementos alternativos advindos da abordagem grassroots.

Leia o artigo de Augusto Marcos Carvalho de Sena e outros em https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/52097/69407

O objetivo deste artigo é desenvolver um índice de priorização para aceleração do cumprimento das metas nacionais de saúde propostas pela Agenda 2030. Trata-se de estudo ecológico que abordou as Regiões de Saúde do Brasil. O índice incorporou 25 indicadores com proximidade analítica aos indicadores oficiais da Agenda 2030, para os quais existem dados de fontes públicas no nível municipal para o período de 2015 a 2019. O índice apresentou-se como potente método para apoiar a decisão da gestão em saúde. Os resultados permitiram identificar que a Região Norte do país apresenta os territórios mais vulneráveis e, portanto, prioritários para a alocação de recursos. Além disso, a análise dos subíndices permitiu destacar os gargalos locais de saúde, reforçando a necessidade de os municípios de cada região estabelecerem suas próprias prioridades na decisão de alocação dos recursos da saúde. Ao indicar as Regiões de Saúde e os temas prioritários para maiores investimentos, esta investigação aponta caminhos que podem apoiar a implementação da Agenda 2030 do nível local ao nacional, além de fornecer elementos por meio dos quais os formuladores de políticas podem minimizar os efeitos das iniquidades sociais sobre a saúde, priorizando os territórios com piores índices.

Leia o artigo de Wanessa Debôrtoli de Miranda e outros em https://www.scielo.br/j/csp/a/ZhvTDQQn6nxxDyKjFWDWQ8g/?format=pdf&lang=pt

Em 2015, foi adotada a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em que os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) se comprometeram a desempenhar seus papéis em prol da economia, do meio ambiente e do bem-estar social. A partir deste comprometimento, inúmeras instituições financeiras se propuseram a financiar a transição para uma economia mais sustentável, entre elas, os bancos de desenvolvimento (BDs). No Brasil, o cenário macroeconômico desafiador da última década ensejou o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) a fortalecer seu portfólio sustentável por meio de financiamentos com organismos multilaterais. Atualmente, o BDMG adota como visão ser referência mundial de banco de desenvolvimento local focado em impacto. Os impactos dos contratos multilaterais no desenvolvimento econômico sustentável mineiro, usando-se como parâmetro os Objetivos de desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, começaram a ser mensurados, revelando transformações significativas na estrutura produtiva do estado. Este artigo tem como objetivo analisar a reorientação estratégica do BDMG à luz do espraiamento dos preceitos da Agenda 2030 da ONU, bem como examinar os primeiros impactos observados nas relações econômicas e sociais do estado de Minas Gerais, a partir de dados extraídos das demonstrações financeiras e relatórios disponibilizados pelo BDMG.

Leia o artigo de Adriano Filipe da Silva Maia e Beatrice Furquim Werneck Leite em https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11704/1/Tempo_Mundo_n29_Artigo_8_financiamento_ao_desenvolvimento.pdf

Caso o acordo UE-Mercosul não seja renegociado, as atuais cláusulas podem atrapalhar o desenvolvimento justo e sustentável, não apenas do Brasil, mas da América Latina como um todo.

Leia o artigo de Georgia Rodrigues Ferreira da Silva em https://diplomatique.org.br/o-papel-das-compras-publicas-na-protecao-a-industria-nacional/

As grandes corporações causam os danos mais significativos, mas podem contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas prioridades globais. O objetivo desta pesquisa foi mapear os potenciais impactos relacionados aos ODS, analisando o setor empresarial da construção civil brasileiro, incluindo algumas das principais empresas brasileiras dos seguintes segmentos: construtoras, fábricas e cimenteiras, analisando seus relatórios de sustentabilidade de acordo com o modelo da Global Reporting Initiative (GRI). Foi identificado que apenas quatro entre os dezessete ODS não são diretamente afetados pelos aspectos materiais do setor de construção brasileiro. Por isso, foram feitas sugestões para a mitigação dos impactos causados, incluindo principalmente medidas governamentais de regulação e fiscalização, bem como medidas empresariais relativas ao modelo de gestão. Com base na teoria da Visão Baseada na Atenção, foram sugeridas contribuições aplicáveis ao modelo de gestão das empresas visando o alcance dos ODS.

Leia o artigo de Tamiris Capellaro Ferreira e outros em https://www.scielo.br/j/asoc/a/pnd6MjSTBH369DJyw9Y7RcM/?format=pdf&lang=pt

El presente artículo expone la evolución del concepto de desarrollo, cuyo germen antecede al surgimiento de la Economía como ciencia, presentando de forma resumida las teorías que tuvieron mayor reconocimiento por sus contribuciones, revelándose, a través de la investigación bibliográfica, los hitos que marcaron avances significativos en el conocimiento sobre este fenómeno social,

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O artigo tem por objetivo verificar se as grandes empresas privadas do setor industrial atuantes no Brasil atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU na Agenda 2030, a fim de disponibilizar um retorno à sociedade sobre a atuação empresarial na pauta do desenvolvimento sustentável. (mais…)

Youzi, discípulo de Confúcio, propôs o pensamento de “harmonia tem preço”, que também era a busca de valor de Confúcio. (mais…)