desenvolvimento endógeno

A teoria do desenvolvimento endógeno pressupõe o protagonismo dos atores locais, interagindo em laços de cooperação territorial. Em outras palavras, a ideia que ganha impulso nas esferas acadêmica e política é a de que as diversidades e  peculiaridades da localidade devem ser amplamente consideradas e discutidas no processo de implementação de políticas, e que os atores sociais locais desempenham papel fundamental na elaboração de ações efetivas, já que esses são os maiores conhecedores de suas problemáticas e realidade territorial. Essa percepção contrasta fortemente com o pensamento linear fundamentado na centralização das decisões políticas, o qual trata as diversas realidades territoriais com dinâmicas homogêneas. Diante dessa dualidade de percepções, o objetivo do presente trabalho é mostrar que as regiões brasileiras, de fato, apresentam traços socioeconômicos distintos que, em muito, se distanciam de um território homogêneo e único. Isso pressupõe, portanto, a combinação de políticas públicas mais gerais com ações mais específicas e localizadas, a fim de contemplar as diversas dinâmicas e realidades territoriais brasileiras. Comprovou-se, com a análise descritiva, que as regiões Norte e Nordeste, as maiores em termos territoriais, são as que continuam apresentando os piores resultados em termos socioeconômicos. Fica evidente, assim, a necessidade de se “pensar territorialmente” levando em conta as particularidades dessas regiões a fim de buscar um desenvolvimento econômico para o Brasil. Leia o artigo de Ariana Cericatto da Silva e Francisco Dietima da Silva Bezerra em https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/slaedr/article/view/22972/21532

O caráter endógeno do desenvolvimento consttui-se em importante instrumento para construção de um ambiente capaz de transformar determinado espaço geográfico. Nesse sentido, os atores locais consttuem-se em forças vivas capazes de criar situações propícias ao surgimento do empreendedorismo. Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a produção científica sobre o empreendedorismo e sua relação com o desenvolvimento endógeno. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma pesquisa bibliométrica nas bases Scopus, EBSCO e Web of Science, compreendendo período aberto até 2019, resultando em 131 artigos. A pesquisa caracterizou-se também pela abordagem qualitativa de natureza exploratória, tendo por objetivo a análise das discussões e possíveis relações entre empreendedorismo e desenvolvimento endógeno, utilizando-se como técnica de pesquisa a análise de conteúdo dos 20 artigos mais citados. A base da pesquisa utilizou princípios quantitativos com característica descritiva. Os achados da pesquisa não confirmaram a Lei de Lotka, ou seja, não há indícios de elitismo de autores. Do ponto de vista das contribuições, verifica-se a confirmação das teses iniciais da pesquisa, em que o desenvolvimento endógeno apresenta relação com o empreendedorismo. Os achados mostram que o empreendedorismo se configura como importante instrumento de desenvolvimento de uma região.

Leia o artigo de Péricles Brustolin e outros em https://www.scielo.br/j/inter/a/WQqcHmqYj66XHQhLmbBzQgt/?format=pdf&lang=pt

A resiliência, como conceito, indica métodos e procedimentos que podem nos orientar na definição de novas vias de desenvolvimento que atenuem ou superem as crises. O objetivo deste artigo é associar esse conceito ao cenário de riscos socioecológicos e econômicos em diferentes escalas, a fim de formular propostas que conduzam a uma sociedade mais equitativa e sustentável e, portanto, menos suscetível a períodos de instabilidade e incertezas. Para tanto, esta análise, realizada a partir de uma ampla revisão bibliográfica, se propõe a apresentar novas vias, cujos atributos priorizem um desenvolvimento com base nas potencialidades naturais, sociais e econômicas endógenas, levando em conta princípios como diversidade, flexibilidade, capacidade adaptativa e transformalidade.

Leia o artigo de Miriam Hermi Zaar em https://www.scielo.br/j/geo/a/MfJ6RNZXVLXfV7wY7VdSw3v/?format=pdf&lang=es

Na quase totalidade de sua obra o notável economista e ex-ministro da Cultura, Celso Furtado, exaltou a criatividade da nação brasileira como ativo estratégico para o surgimento de um novo modelo de desenvolvimento econômico, sustentável, inclusivo e endógeno.

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O artigo pretende contribuir para a superação dos desafios relativos à capacidade de análise e de atuação para o desenvolvimento regional e territorial. (mais…)