dependência de trajetória

Este artigo analisa a trajetória europeia rumo à Revolução Industrial entre os séculos XV e XVIII. Procura mostrar como interagem as diversas variáveis relevantes para explicar um processo evolutivo condicionado por um legado político-cultural medieval que garante uma abertura inédita à introdução de inovações. Capitalismo, Revolução Industrial e modernidade foram fenômenos peculiarmente europeus. Frutos de um amalgama único de fatores geopolíticos, institucionais e culturais que permitiram o rompimento de um “teto invisível” que até então havia bloqueado a continuidade do processo de crescimento econômico em todas as civilizações.

Leia o artigo de Ademar Ribeiro Romeiro em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD410.pdf

Interpretação dominante em estudos sobre relações intergovernamentais no Brasil enfatiza uma reduzida autonomia efetiva dos municípios para tomar decisões sobre gasto e execução orçamentária. (mais…)

O artigo argumenta que a Revolução Industrial foi um fenômeno dependente da trajetória civilizacional. Não poderia ter ocorrido por fatores contingentes, como imperialismo/exploração colonial, expansão comercial, governança ou geografia. Resultou de um processo evolutivo peculiar e longo. Peculiar no sentido de ter que quebrar dois obstáculos difíceis comuns a todas as civilizações: a resistência às inovações que rompem as ordens político-sociais estabelecidas, e o fatalismo cultural que reforça a estabilidade das ordens sócio-políticas. E muito por causa do acúmulo necessário de conhecimento. O crescimento econômico de longo prazo é subversivo, pois depende da introdução contínua de inovações, da destruição criativa.

Leia o artigo de Ademar Ribeiro Romeiro em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD386.pdf