cultura organizacional

A transformação ágil, como é denominada nas empresas que adotaram em algum nível organizacional a nova prática de trabalho, está sendo aplicada pelas empresas que pretendem rever os próprios valores presentes na cultura organizacional, e como uma nova forma de construir e manter seus produtos. Este artigo teve como objetivo identificar as práticas e os valores da cultura organizacional e a gestão da mudança podem auxiliar na transformação cultural com adoção dos métodos ágeis. Foi aplicado questionário on-line (322 respondentes) e realizadas 7 entrevistas com profissionais que estão passando pela mudança organizacional com a adoção dos métodos ágeis. Os dados foram analisados mediante análise estatística e de conteúdo. Observaram-se um maior igualitarismo nos diversos níveis, autonomia para os profissionais, preocupação com o trabalho coletivo, entre outros. constatou-se as principais motivações em busca de melhorias nos processos, acelerar a entrega de software, melhorar o alinhamento de TI e os negócios, aumentar a produtividade. Já as melhorias na adoção dos métodos ágeis englobaram inovação, satisfação do usuário, qualidade, valor do negócio, processos e produtividade. A adoção de métodos ágeis afeta a cultura organizacional com os princípios e valores ágeis, gerando impactos positivos para as pessoas e a capacidade de inovação nas empresas.

Leia o artigo de Ronaldo Amaral Costa Júnior e Thiago Soares Nunes em https://www.scielo.br/j/pci/a/P7Bp6tdMHkw98mHFBZf9wXN/?format=pdf&lang=pt

Esta pesquisa conduz um estudo de caso de uma empresa de construção pesada Odebrecht para responder à questão: Como um indivíduo racionaliza o crime em uma organização corrupta? Este estudo é baseado nos conceitos de organização corrupta, contínuo da destrutividade, desengajamento moral e racionalização. Nós analisamos quatro livros que são artefatos da cultura da Odebrecht e vídeos de 49 executivos que colaboraram na investigação da Lava Jato. Os resultados descrevem os caminhos que os funcionários trilham dentro da organização, adquirindo seus sistemas de valores, crenças e pressupostos. Estes caminhos levam a racionalização da corrupção. Este estudo de caso mostra que o contínuo da destrutividade começa quando empregados encontram comportamentos antiéticos dentro da organização e que os mecanismos de racionalização se modificam com o tempo dentro da cultura corrupta. A qualquer momento executivos podem pedir demissão ou denunciar, no entanto, com o tempo se torna difícil exercer qualquer uma dessas opções. Ao aplicar e refinar o contínuo, esta pesquisa prove um entendimento sobre como desengajamento moral e racionalização incentivam funcionários a seguir adiante no contínuo.

Leia o artigo de Caio César Coelho em https://www.scielo.br/j/rap/a/T9WnrWLnfCdrdZQVRvHw7yp/?format=pdf&lang=pt

Diversos pesquisadores têm buscado compreender o que leva os indivíduos a cumprirem as Políticas de Segurança da Informação – PSIs instituídas pelas organizações. Uma dessas correntes defende que a cultura representa um importante fator, destacando-se a presença de estudos envolvendo cultura organizacional em detrimento da cultura nacional. Dadas as especificidades culturais do país, estudar a relação entre seus aspectos culturais e o cumprimento das PSIs pode trazer insights sobre a gestão da segurança da informação nas organizações brasileiras. Assim, objetivou-se neste estudo analisar como a cultura de segurança da informação influencia os indivíduos no cumprimento das políticas de segurança da informação e na diminuição da ocorrência de falhas de segurança associadas ao “jeitinho brasileiro”. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa survey aplicada a 196 funcionários de diferentes organizações brasileiras. Os resultados indicaram que a consciência de segurança da informação influencia positivamente o comportamento planejado dos indivíduos e negativamente o “jeitinho”, sendo que ambos influenciam o cumprimento das normas de segurança da informação estabelecidas pela organização. Identificou-se, ainda, uma forte relação entre o cumprimento das normas e a diminuição de falhas de segurança associadas ao “jeitinho brasileiro”.

Leia o artigo de Jonas Rafael Silveira e outros em https://www.scielo.br/j/read/a/mXzJBPHSXLkxTFPBVGMhkqs/?format=pdf&lang=pt

Organizações têm reconhecido processos de inteligência para lidar com incertezas, antecipar e melhor encaminhar suas decisões, visando maior competitividade e sustentabilidade. (mais…)