Cultura

Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo. Refere-se a uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico e documental. O marco teórico tem como base as noções de trabalho, com ênfase no trabalho imaterial (Lazzarato & Negri, 2001, Schwartz & Durrive, 2015), rizoma (Deleuze & Guattari, 2000) e poder simbólico (Bourdieu, 2002) para refletir o contexto da Economia Criativa (Florida, 2011, Howkins, 2013). Como resultado principal desta reflexão teórica inicial, compreende-se que as interações pretendidas para e por trabalhadores da Economia Criativa transitam entre uma perspectiva rizomática e libertária e outra estrutural e baseada nos valores compartilhados. Nesse caso, as organizações assumem uma configuração diferenciada mediante a cultura expressa por normas e disputas simbólicas, incorporadas por cada grupo na condução de seus projetos.

Leia o artigo de Gislene Feiten Haubrich e outros em https://www.scielo.br/j/osoc/a/sBjrfDSxgkxLcsqdHhQB7NQ/?format=pdf&lang=en

O presente artigo objetiva realizar uma análise dos investimentos realizados na última década a partir dos dispositivos da Lei de Incentivo à Cultura – Lei nº 8.313/91, popularmente conhecida como Lei Rouanet. Estrutura-se a partir da maneira como os investimentos públicos foram destinados para que os objetivos da referida lei – sedimentada no binômio captação de recursos com posterior difusão da cultura – fossem, ou não, alcançados, considerando em toda a análise a (in)observância dos artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988 e por consequência o princípio da fruição e pulverização cultural dali decorrentes. Propõe uma análise exploratória e dedutiva com base no estudo da legislação nacional (Lei Rouanet e seus dispositivos derivados) e internacional (tratados da UNESCO), tornando efetiva as constatações com base nos dados apresentados, disponibilizados no Portal da Transparência do Governo Federal e no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura – SALIC. O debate acerca do tema se torna relevante na contemporaneidade, uma vez que a cultura é um elemento de desenvolvimento social e humano, tendo, ainda papel significativo no desenvolvimento econômico nacional (economia criativa). Portanto, é necessário compreender quais os mecanismos para captação de recursos dispostos no corpo da lei e determinar sua eficácia/eficiência para atender à existente necessidade do setor cultural. Podendo a partir desta análise identificar possíveis falhas e oportunidades de melhoria legislativa a fim de garantir que o Estado esteja cumprindo com o seu papel.

Leia o artigo de Luise Amaral e Albano Francisco Schmidt em https://www.researchgate.net/profile/Judite-Bem/publication/377951342_E-BOOK_Anais_VI_ENIPAC/links/65be4aa01e1ec12eff6f9b4e/E-BOOK-Anais-VI-ENIPAC.pdf#page=78

Diversos pesquisadores têm buscado compreender o que leva os indivíduos a cumprirem as Políticas de Segurança da Informação – PSIs instituídas pelas organizações. Uma dessas correntes defende que a cultura representa um importante fator, destacando-se a presença de estudos envolvendo cultura organizacional em detrimento da cultura nacional. Dadas as especificidades culturais do país, estudar a relação entre seus aspectos culturais e o cumprimento das PSIs pode trazer insights sobre a gestão da segurança da informação nas organizações brasileiras. Assim, objetivou-se neste estudo analisar como a cultura de segurança da informação influencia os indivíduos no cumprimento das políticas de segurança da informação e na diminuição da ocorrência de falhas de segurança associadas ao “jeitinho brasileiro”. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa survey aplicada a 196 funcionários de diferentes organizações brasileiras. Os resultados indicaram que a consciência de segurança da informação influencia positivamente o comportamento planejado dos indivíduos e negativamente o “jeitinho”, sendo que ambos influenciam o cumprimento das normas de segurança da informação estabelecidas pela organização. Identificou-se, ainda, uma forte relação entre o cumprimento das normas e a diminuição de falhas de segurança associadas ao “jeitinho brasileiro”.

Leia o artigo de Jonas Rafael Silveira e outros em https://www.scielo.br/j/read/a/mXzJBPHSXLkxTFPBVGMhkqs/?format=pdf&lang=pt

Que sentidos assume a noção de cultura em políticas públicas que implicam agentes religiosos no Brasil? Apresentar respostas para tal pergunta é o objetivo deste artigo. Para tanto, analisam-se três áreas nas quais ocorrem investimentos estatais relacionados à “cultura” que incidem sobre universos religiosos: projetos que buscam recursos por meio da assim chamada Lei Rouanet; projetos contemplados como Pontos de Cultura; e projetos que visam o fortalecimento do turismo cultural relacionado à religião. Com a utilização de estatísticas e o emprego de narrativas etnográficas, o texto analisa o modo como se concebe e se apropria a categoria “cultura” considerando os pressupostos das políticas públicas abordadas e as configurações assumidas por situações concretas. O pano de fundo para a análise são discussões acerca da objetificação da noção de cultura, que tem se tornado parte de vernáculos sociais e tem se vinculado a demandas por direitos ou se envolvido em amplos conflitos de interpretação. As conclusões salientam a relação dos vários sentidos assumidos por essa noção com quadros mais ou menos pluralistas acerca da diversidade religiosa no Brasil atual.

Leia o artigo de Emerson Giumbelli em https://www.scielo.br/j/dados/a/QwJyYJZCRntR8gKvgQ3RHVt/?format=pdf&lang=pt

O debate sobre cultura é uma questão fundamental para a proposição de novas políticas de desenvolvimento. Apesar disso, algumas abordagens recentes têm incorporado ou explorado esta questão de forma limitada.

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Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo.

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Nas últimas décadas, categorias como “cidades criativas” e “distritos criativos” ganharam espaço na agenda tanto de universidades quanto de governos e organizações internacionais, propondo uma nova forma de pensar a política urbana que combina planejamento urbano, desenvolvimento, artes, cultura e turismo. (mais…)

No momento em que iniciamos o novo governo, é única a oportunidade para que a rica e plural cultura brasileira desempenhe por meio de políticas públicas, articuladas a nível internacional, seu papel como expressão da Diversidade Cultural, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do país

Leia o artigo de Jom Tob Azulay em https://diplomatique.org.br/o-papel-transversal-da-cultura/

Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo. (mais…)

O artigo introduz o conceito de culturas do mal gasto público no âmbito do estudo da ineficiência do Estado. Essas culturas abrangem comportamentos aprendidos no trabalho inercial da administração pública.

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