complexo econômico-industrial da saúde

Este artigo apresenta os primeiros resultados da pesquisa sobre o novo mundo do trabalho da saúde no contexto da revolução 4.0 que buscou, além de identificar o perfil e o volume de emprego gerado pelas atividades de saúde no Brasil, analisar as principais transformações no mundo do trabalho e do emprego provocadas pelas novas tecnologias e seus potenciais efeitos no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS). A metodologia busca contribuir para uma nova visão dos profissionais de saúde, pois além de caracterizar o perfil ocupacional, incluindo seu conteúdo tecnológico, incorpora profissionais alocados, direta e indiretamente, no CEIS. Os resultados apresentados, fruto da aplicação da metodologia nas bases de dados da RAIS e da PNAD Contínua, para os anos entre 2012 e 2019, revelam a elevada capacidade de geração de bons empregos no CEIS, mesmo em contexto de crise econômica. O mercado de trabalho em saúde, tanto por sua escala, complexidade e diversidade, quanto por seu dinamismo e potencial em termos de incidência das tecnologias 4.0, indica que o desenvolvimento do CEIS pode se constituir em motor do desenvolvimento do país, associando inovação e produção à modernização do Sistema Único de Saúde (SUS) e à geração de bons empregos.

Leia o artigo de Carlos Augusto Grabois Gadelha em https://www.scielo.br/j/csc/a/CwyyrwPbYPqrhtcLRNCnrQC/?format=pdf&lang=pt

O objetivo deste artigo é propor um diálogo entre os estudos que, aliando o pensamento sanitarista brasileiro a uma concepção heterodoxa de economia política, têm enfatizado a importância da relação entre saúde e desenvolvimento a partir do conceito de Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e a análise marxista da nova estrutura de mediação social do capitalismo feita pela Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPC), na qual as chamadas plataformas digitais acabaram por adquirir centralidade. Para tanto, é efetuada uma distinção entre plataforma digital no sentido técnico e as empresas proprietárias de plataformas digitais.

Leia o artigo de César Ricardo Siqueira Bolaño e Fabrício Zanghelini em http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs-2.4.8/index.php/cdes/article/view/642/pdf