cidades inteligentes

Este trabalho analisa a influência do apoio governamental na implementação da videovigilância, uma das ferramentas utilizáveis em cidades inteligentes, e o efeito desta no desempenho da segurança pública de Recife. De abordagem qualitativa, o locus foi o Centro Integrado (Ciods), que abarca as forças de segurança pública e oferta o serviço de videomonitoramento em Recife. A partir de entrevista com os operadores empregados na videovigilância, os resultados encontrados demonstram que o amparo governamental é essencial, porém, em Recife, ele é entendido como insuficiente ao emprego de inovações na segurança pública, em especial na tecnologia analisada. Ainda assim, conclui-se que a integração entre os órgãos no sistema de videovigilância favorece a expansão e a aplicabilidade do conceito de cidades inteligentes a Recife.

Leia o artigo de Dannielly Leandro de Sousa Ferreira e outros em https://www.scielo.br/j/cm/a/BgjpbJwnDqq3wNzVFPsJ8Zz/?format=pdf&lang=pt

Os avanços tecnológicos das últimas duas décadas, particularmente nos dispositivos eletrônicos e computação, abriram o caminho para uma extensa lista de potenciais aplicações, em diversas áreas, impactando decisivamente as ações humanas. A proliferação dos equipamentos eletrônicos, tanto de uso pessoal como de coletivo, e conectados de forma ininterrupta, favoreceu a criação e disponibilização de um extenso conjunto de informações, sobre demandas individuais e coletivas, podendo ser utilizadas para gerenciar uma estrutura urbana de forma mais eficiente e otimizada. Surge assim o conceito de estruturas urbanas com uma forma de inteligência subliminar, as cidades inteligentes. Um passo tecnológico complementar foi a proliferação dos gadgets e apps, permitindo um crescimento sem precedentes no volume de dados disponíveis, e que podem ser usados por algoritmos de inteligência artificial para tomar decisões autônomas em tempo real na gestão da infraestrutura urbana, as cidades cognitivas. Embora isso possa representar uma grande revolução urbana, com a melhoria na qualidade de vida nas cidades, o funcionamento de uma estrutura coletiva de forma totalmente autônoma traz consigo profundos questionamentos éticos e morais. Aqui, discutimos as tecnologias que levaram a essa revolução urbana, e os consequentes desafios da humanidade para estabelecer os parâmetros limitantes para o uso dessas tecnologias, e de como este novo cenário urbano resgata o debate sobre o papel da tecnologia na sociedade e no progresso da humanidade.

Leia o artigo de Marcio Lobo Netto e João Justo em https://www.scielo.br/j/ea/a/mt3s7JbcX9dj6fpdS3VWCDR/?format=pdf&lang=pt

As cidades inteligentes vêm crescendo ao redor do mundo, impulsionadas por inovações tecnológicas. Com elas surgem diversas oportunidades, mas também novas ameaças à segurança e privacidade do usuário nessa realidade interconectada. Este estudo tem como objetivo investigar a percepção de segurança e confiança na tecnologia por parte dos cidadãos e como esta afeta a propensão ao seu uso e, consequentemente, à vida na cidade inteligente. Para tanto, conduziu-se um survey (n = 601), por meio do método PLS-SEM, para testar as hipóteses formuladas. Os resultados obtidos confirmam que o modelo proposto demonstra ser consistente. As relações “confiança e segurança subjetiva” e “segurança objetiva e privacidade de dados” obtiveram relações mais consistentes, assegurando a forte influência das barreiras “tangíveis” e “intangíveis” da percepção de segurança. Dessa forma, para obter e manter a confiança dos usuários, as instituições por trás da tecnologia precisam estar atentas à opinião deles e da sociedade, de forma a manter uma boa reputação para que possam, assim, perpetuar uma percepção positiva de segurança. Conclui-se, assim, que o conceito de segurança adquire uma nova dimensão no contexto da cidade inteligente por ser um componente crucial para toda a sua base e estar intimamente ligado à tecnologia, além de se apresentar como uma preocupação fundamental para os governos e as entidades que buscam implementar soluções e aplicações do conceito.

Leia o artigo de Giulie Furtani Romani e outros em https://www.scielo.br/j/rap/a/KBXDpg8kvDTmXmPWr8NJcFK/?format=pdf&lang=pt

A agenda de cidades inteligentes vem se consolidando no Brasil a partir de relações de poder assimétricas entre atores estatais e não estatais, sendo atravessada por conflitos de interesses entre empresas, governos e comunidades em nível transnacional, regional e local. (mais…)

O estudo analisa o fenômeno urbanístico como manifestação da cidadania e discute as cidades inteligentes com base na atual problemática de locomoção e na expansão de economias compartilhadas, responsáveis por contribuir na democratização do acesso às estruturas urbanas sociais via meios de locomoção coletivizados. (mais…)

O presente artigo aborda as cidades inteligentes, levando em consideração a criação e o desenvolvimento dos direitos humanos e o desenvolvimento sustentável como um direito humano. (mais…)

Este artigo examina a política orientada por dados para cidades inteligentes e como o Institutional Analysis and Development Framework (IAD) se posiciona como uma ferramenta para analisar o design da governança de dados e de política de dados. (mais…)

Uma das características importantes das cidades inteligentes é a sua capacidade de coletar, armazenar e processar informações, com o objetivo de otimizar a operação das áreas urbanas.

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Uma cidade pode ser definida como inteligente se adotar um estilo inovador de governança colaborativa para projetar políticas urbanas, visando à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. (mais…)

As cidades ao redor do mundo vivenciam hoje experiências nas quais uma quantidade cada vez maior de dados gerados pelos cidadãos é usada para fins de gestão e planejamento urbano, com potencial para estimular o engajamento e a participação cidadã, promover a inclusão e tornar as comunidades mais eficientes, habitáveis e justas. (mais…)