China

Durante o século XXI, China desempenhou um papel crescente no comércio internacional e na geopolítica, refletindo em com consequências importantes para o Sul Global. Neste sentido, a inserção internacional de Argentina e Brasil como modelo de desenvolvimento tem sido questionada. Embora esta situação tenha permitido o crescimento econômico, também recriou antigas relações de dependência. Este estudo contribui para a discussão das possibilidades de implementação de políticas de desenvolvimento na Argentina e no Brasil em um cenário no qual a (re)emergência internacional da China reforça o poder estrutural das classes dominantes históricas. Aos fins de debate, um marco teórico que incorpora categorias da teoria da dependência, noções do regime de acumulação e do bloco de poder de Poulantzas é utilizado sob um marco mais geral de economia política internacional, com foco empírico na elaboração própria de dados de comercio e investimento.

Leia o artigo de Sergio M. Páez e Leandro M. Bona em https://www.scielo.br/j/ecos/a/kTJSBNhFfMK9DzMfjx4cKRG/?format=pdf&lang=en

O artigo visa a realizar um balanço crítico das relações econômicas entre Brasil e China nos últimos 20 anos. O texto busca sintetizar os temas e eixos destacados na literatura que tem analisado as relações econômicas bilaterais com ênfase nos temas de comércio e investimento, enfatizando a necessidade de avanços qualitativos para além do que se consolidou nas duas décadas iniciais do século XXI. Essa necessidade é decorrente do longo processo de desindustrialização pelo qual a economia brasileira vem passando, e reforçado pelo cenário complexo de transformações que vem ocorrendo na economia global depois da grande crise financeira (GCF) de 2008 e pelas mudanças nas estratégias de desenvolvimento que a própria China vem adotando desde então.

Leia o artigo de Celio Hiratuka em https://www.scielo.br/j/ecos/a/fYZQv7YX4QzqNwV8VZqtqwL/?format=pdf&lang=pt

A ascensão econômica da China, que dura há décadas, continua inabalável, apesar da má vontade e das previsões pessimistas de uma desaceleração acentuada e até mesmo de uma crise, vindas de instituições e economistas ocidentais. E, mais importante ainda, apesar das sanções econômicas e da pressão política aplicadas pelos Estados Unidos nos últimos anos. A economia chinesa continua notavelmente resiliente. Desacelerou, mas continua a expandir-se a um ritmo apreciável de cerca de 5% ao ano. Apostar contra a China revelou-se um empreendimento malfadado.

Leia o artigo de Paulo Nogueira Batista Jr em https://www.nogueirabatista.com.br/2024/03/08/a-ascensao-economica-da-china-continua-a-desafiar-previsoes-pessimistas/

Este texto analisa o papel da Inteligência Artificial no contexto da estratégia de Desenvolvimento da China, marcado pela busca de transitar para um modelo menos intensivo em capital e mais intensivo em conhecimento. O texto também destaca a evolução das políticas de apoio à Ciência, Tecnologia e Inovação, enfatizando a preocupação crescente com a inovação endógena, e dentro deste contexto, como a Inteligência Artificial tem sido uma das áreas mais importantes. Também são analisados alguns indicadores para comparar a posição atual da China em relação a outros países e regiões, como Estados Unidos e Europa em termos de geração de conhecimento e envolvimento empresarial na área de Inteligência Artificial.

Leia o artigo de Celio Hiratuka e Antonio Carlos Diegues em https://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD422_1.pdf

A literatura do comércio internacional tem mostrado os benefícios da fragmentação internacional da produção aos países em desenvolvimento. (mais…)

A despeito do atual período de ascensão conservadora e plena crise sanitária, política, social, cultural e econômica que assola o continente sul-americano, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) completou trinta anos, consolidando-se como bloco regional.

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O artigo objetiva investigar a liderança pública das ações, relações privadas e intergovernamentais da China no enfrentamento da pandemia de COVID-19, identificando setores e níveis envolvidos, bem como os papéis desempenhados.

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O anúncio do presidente da China, Xi Jinping, na Assembleia Geral das Nações Unidas, minutos após o discurso de Trump, marca a nova trajetória econômica global. A China garantirá que seu pico de emissão de gases de efeito estufa seja antes de 2030 e se compromete com a neutralidade de carbono antes de 2060. (mais…)

Em 2014, em um encontro voltado para a cooperação acadêmica internacional, um importante representante da comitiva chinesa presente no Brasil foi questionado sobre o enorme dinamismo econômico promovido pelas relações simbióticas entre estado e mercado na China, especificamente, das relações umbilicais entre suas empresas estatais e suas empresas privadas. Reconhecendo de forma discreta a eficiência dessas relações na promoção do desenvolvimento econômico, passou a enfatizar a importância das ações coordenadas orientadas pelo planejamento. (mais…)

The coronavirus (COVID-19) outbreak has already brought considerable human suffering and major economic disruption. Output contractions in China are being felt around the world, reflecting the key and rising role China has in global supply chains, travel and commodity markets. Subsequent outbreaks in other economies are having similar effects, albeit on a smaller scale. (mais…)