CEPAL

O ciclo de reformas neoliberais praticadas pelos países latino-americanos nas últimas duas décadas embora tivesse trazido, para alguns deles, crescimento econômico desviou-os do caminho do desenvolvimento, no sentido que é dado ao termo por Celso Furtado. A crescente incorporação da ideologia neoliberal nos textos de economia deixaria para trás as políticas intervencionistas e, com elas, o legado do desenvolvimentismo. Não foram poucos os que afirmaram que Keynes estava definitivamente morto e enterrado. Porém, a forma como os países reagiram ante a recente crise financeira global provou que, ao contrário do que muitos supunham, Keynes está vivo e manda lembranças. Este artigo, tomando o Brasil como um “estudo de caso”, tem como proposta ajudar a retirar o pensamento econômico originado na Cepal do relativo esquecimento em que se encontra, dando uma pequena contribuição para sua necessária renovação diante do mundo globalizado.

Leia o artigo de José Maria Dias Pereira em http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs-2.4.8/index.php/cdes/article/view/223/206

O Brasil perdeu a trajetória de crescimento econômico por falta de investimentos tanto por parte do Estado como do setor privado, diz o diretor do escritório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) no Brasil, Carlos Mussi. (mais…)

En este artículo se analizan las diferentes trayectorias de crecimiento de cuatro economías latinoamericanas, a saber, la Argentina, el Brasil, Chile y México, comparando la fase de estrategias de crecimiento por sustitución de importaciones con el período más reciente de integración financiera en la economía mundial.

(mais…)

A América Latina, como lugar geográfico e epistêmico de características múltiplas, tem produzido tensionamentos à modernidade/colonialidade.

(mais…)

A pandemia da doença coronavírus (COVID-19) desencadeou uma crise sem precedentes em toda a linha. No campo da educação, essa emergência levou ao encerramento massivo de atividades presenciais de instituições educacionais em mais de 190 países, a fim de prevenir a propagação do vírus e mitigar seu impacto. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) afirma que, mesmo antes de enfrentar a pandemia, a situação social da região se deteriorava, devido ao aumento das taxas de pobreza e pobreza extrema, a persistência de desigualdades e crescente descontentamento social. (mais…)

La actividad económica en el mundo está cayendo más de lo previsto hace unos meses como consecuencia de la crisis derivada de la enfermedad por coronavirus (COVID-19) y, con ello, aumentan los impactos externos negativos sobre América Latina y el Caribe a través del canal comercial, de términos de intercambio, de turismo y de remesas. (mais…)

A atividade econômica global está recuando mais mais do que o previsto há alguns meses, como consequência da pandemia de COVID-19. Com isso, aumentam os impactos externos negativos na América Latina e no Caribe por meio do comércio, dos termos de troca, do turismo e das remessas. (mais…)

O artigo é uma condensação de diferentes textos em que seu autor introduz coletâneas sobre o pensamento cepalino, que ele vem organizando desde 1998. Apresenta os elementos metodológicos e analíticos centrais à construção teórica estruturalista latino-americana, presentes tanto no período estruturalista (1949-1990), quanto no neo-estruturalista (desde 1990). Em seguida, sintetiza brevemente a evolução do pensamento estruturalista ao longo das sete décadas de sua existência.

Leia o artigo de Ricardo Bieslchowsky em https://www.scielo.br/pdf/rec/v24n1/1980-5527-rec-24-01-e202411.pdf

O artigo tem como unidade de análise a Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (CEPAL/ONU). O objetivo é de investigar a atual fase de seu pensamento com forte enfoque na igualdade. (mais…)

Ao longo dos 70 anos de existência da CEPAL o pensamento que inspira seus principais trabalhos esteve guiado pelo método histórico estrutural e a perspectiva do sistema centro-periferia, a qual salienta que as possibilidades de desenvolvimento da região “periférica” estariam condicionadas pelos movimentos da economia mundial. (mais…)