Capitalismo

El objetivo de este artículo es analizar a nivel teórico el papel que puede jugar en el futuro, durante las próximas tres décadas, el Estado y sus administraciones públicas. En primer lugar, se analizará el escenario más probable de pérdida de poder e influencia del Estado en el futuro. El Estado ha entrado en un estado de crisis que puede ser muy profundo y peligroso. Pero al analizar, en segundo lugar, los cambios actuales y futuros a nivel tecnológico, económico, social y político previstos para los próximos años se dibuja un escenario sorprendente pero viable: un posible empoderamiento y expansión del Estado en el futuro. Las contradicciones internas del capitalismo (los cuasi monopolios de las empresas tecnológicas y la expansión de la economía colaborativa) y las tensiones sociales derivadas de estas discrepancias pueden procurar de una renovada fuerza al papel y a las competencias del Estado. Se utiliza el concepto Estado en su acepción de ser uno de los principales motores del bienestar social (junto al mercado, el tercer sector y la familia). El Estado como ejercicio del poder en defensa del bien común, no el Estado en su dimensión de Estado-nación, que está en clara recesión a favor de las instituciones locales (Gobierno de las grandes ciudades) y de las instituciones macro regionales (asociaciones de Estados).

Leia o artigo de Carles Ramió em https://revista.clad.org/ryd/article/view/117

A implementação da saúde digital constitui um enorme desafio para a Saúde Coletiva, sendo urgente abrir o debate sobre os impactos mais imediatos das tecnologias digitais nas políticas de saúde. A saúde digital compreende a incorporação de novas tecnologias e potencialmente reconfigura relação entre Estado e sociedade, em um processo denominado plataformização – de gestão dos serviços de saúde por meio da interpretação de grandes volumes de dados. Este trabalho traça um panorama histórico sobre as políticas brasileiras de informação e analisa a saúde digital como um caso de plataformização do Estado Brasileiro. Para tanto, analisa a estratégia brasileira de saúde digital partir de três dimensões: a concentração de dados, os usuários-consumidores e a privatização das infraestruturas públicas. Por fim, busca tornar nítida a tendência global a favor de uma inovação que escamoteia a expectativa pela digitalização como dinamizadora da reprodução capitalista.

Leia o artigo de Raquel Rachid e outros em https://www.scielo.br/j/csc/a/sDNmTKLRvW3j3NhqdNdfHbN/?format=pdf&lang=pt

O objetivo deste artigo é o de interpretar as mais conhecidas teorias do desenvolvimento econômico a partir da premissa de que se trata de narrativas míticas contemporâneas e, consequentemente, o neodesenvolvimentismo como uma mistura não necessariamente original dessas estórias. Faz-se uso da interpretação semiótica realizada por Roland Barthes acerca da estrutura e dos papéis sociais dos mitos para sugerir que as teorias do desenvolvimento funcionam muito mais como um arranjo ideológico do que como um campo científico. É também realizado um paralelo entre a noção de jornada do herói de Joseph Campbell e as cinco narrativas de desenvolvimento mais conhecidas: protecionista, keynesiana, institucionalista, empreendedorismo e neoclássica.

Leia o artigo de Rômulo Carvalho Cristaldo e outros em https://www.scielo.br/j/rap/a/syT48VXnGsPLH5zcp7fCzbv/?format=pdf&lang=pt

A partir do final dos anos 1970, o capitalismo experimentou uma fase regressiva – o capitalismo neoliberal financeiro-rentista – e, desde 2008, entrou em crise terminal. Os capitalistas deixaram de controlar o processo de acumulação de capital e inovação que os legitimava, e o capitalismo deixou de produzir desenvolvimento econômico e progresso humano. Em seu lugar, está surgindo uma nova organização social, que o autor denomina “gerencialismo democrático”, no qual a classe dos gerentes ou tecnoburocratas voltou a se fortalecer e a constituir o núcleo da nova coalisão de classes dominantes. Ao mesmo tempo, a democracia vem enfrentando bem o desafio autoritário, e é possível prever que ela se aprofundará no gerencialismo democrático.

Leia o artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira em https://www.scielo.br/j/rae/a/GSW5RNrtjxVSpWrfrSSKV8Q/?format=pdf&lang=pt

Este artigo tem como objetivo discutir a relação entre neoliberalismo e educação ambiental. A agenda neoliberal, desde os anos 1970, tem modificado estruturas econômicas, políticas, culturais, sociais e educacionais dos países que a adotaram. A educação ambiental não ficou de fora dessas mudanças, tornando-se, em muitos casos, uma ferramenta instrumentalizadora da natureza e simplificadora dos problemas ambientais. A perspectiva teórico-metodológica utilizada neste texto tem como base as análises sociológicas e históricas sobre o neoliberalismo, as crises do capitalismo e os aspectos de uma educação ambiental crítica. Os resultados apresentados giram em torno da discussão sobre a cidadania e as práticas políticas, além da necessidade de decisões incisivas sobre os problemas ambientais.

Leia o artigo de Marcio Henrique Bertazi e Roger Domenech Colacios em https://www.scielo.br/j/edreal/a/4ZZQDKyHTDMk5gtXfNCM7hG/?format=pdf&lang=pt

O presente artigo discute o processo de formação do Brasil contemporâneo nos quadros do sistema-mundo moderno através da instituição da economia de mercado como mecanismo de regulação social. Para tanto, exploram-se as formas de sociabilidade herdadas do período colonial e, então, analisam-se as tensões desestabilizadoras que envolvem o processo de homogeneização dos diferentes modos de vida através do impacto da formação do Estado brasileiro e da organização dos mercados de terra e de trabalho. Argumenta-se que o estudo da economia de subsistência é central para compreender a transição ao Brasil contemporâneo na medida em que a partir dela é possível apreender as tensões engendradas sobre e pelo Estado no processo de instituição do modo capitalista de produção da vida no Brasil.

Leia o artigo de Fábio Pádua dos Santos em https://www.scielo.br/j/ecos/a/mFTwcwDQByzNnxGjvrMbtbG/?format=pdf&lang=pt

Existe na atualidade certo consenso sobre a crise atravessada pela democracia liberal e suas instituições. O artigo, em um primeiro momento, passa em revista obras que se vertem sobre o tema no intento de demonstrar suas insuficiências, tanto em termos de diagnósticos quanto de soluções. Em um segundo momento há a proposta de um modo distinto de se encarar a crise da democracia, modo este ensejado por Marx: a forma crítico-categorial. De acordo com essa outra vertente, tratar-se-ia de fenômeno estrutural, imanente ao próprio capitalismo, não de evento conjuntural e atinente tão somente à esfera política. Finalizamos o artigo com o escrutínio dos trabalhos de Robert Kurz sobre o assunto, autor que dá prosseguimento às contribuições sublinhadas de Marx na tentativa de interpretação dos eventos dos séculos XX e XXI.

Leia o artigo de Dmitri Cerboncini Fernandes e Mariana Cardozo Batista de Oliveira em https://www.scielo.br/j/ts/a/WT88jmHTpCS7X8t33ytQh9c/?format=pdf&lang=pt

A implementação da saúde digital constitui um enorme desafio para a Saúde Coletiva, sendo urgente abrir o debate sobre os impactos mais imediatos das tecnologias digitais nas políticas de saúde. A saúde digital compreende a incorporação de novas tecnologias e potencialmente reconfigura relação entre Estado e sociedade, em um processo denominado plataformização – de gestão dos serviços de saúde por meio da interpretação de grandes volumes de dados. Este trabalho traça um panorama histórico sobre as políticas brasileiras de informação e analisa a saúde digital como um caso de plataformização do Estado Brasileiro. Para tanto, analisa a estratégia brasileira de saúde digital partir de três dimensões: a concentração de dados, os usuários-consumidores e a privatização das infraestruturas públicas. Por fim, busca tornar nítida a tendência global a favor de uma inovação que escamoteia a expectativa pela digitalização como dinamizadora da reprodução capitalista. Leia o artigo de Raquel Rachid e outros em https://www.scielo.br/j/csc/a/sDNmTKLRvW3j3NhqdNdfHbN/?format=pdf&lang=pt

No pós-guerra, nos anos dourados do capitalismo, tivemos o capitalismo gerencial, no qual os capitalistas ainda eram dominantes e os gerentes estavam no segundo plano. Nos anos neoliberais, que se seguiram, os capitalistas deixaram de controlar o processo de acumulação de capital e a inovação que os legitimava. Hoje, depois do colapso do neoliberalismo em 2021, estamos caminhando para um gerencialismo democrático e desenvolvimentista.

Leia o artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira em https://www.bresserpereira.org.br/256-novo_gerencialismo-novos_estudos_cebrap_for.pdf

Los grandes voceros del capitalismo parecen perdidos en un pesimismo opaco, producto de su sistemática incapacidad para pensar otro modelo. Hubo un tiempo en que el patrimonio de las lecturas terminales del capitalismo lo poseía el marxismo. Durante las primeras décadas del siglo XX, la crisis del liberalismo decimonónico, la primera guerra mundial, la revolución soviética y el quiebre de las bolsas de 1929, alimentaron un extraordinario debate económico acerca de la inminente debacle de la moderna sociedad burguesa. Los “treinta (años) gloriosos” que emergieron después de la segunda guerra mundial (1945-1975) y que dieron los mayores índices de expansión económica y bienestar social a Europa y EE. UU., aplacaron el debate sobre el derrumbe. La implosión del llamado “socialismo real” en 1989 y el triunfo inapelable del capitalismo de libre empresa en los años posteriores, cerraron temporalmente cualquier referencia en torno a los límites del capitalismo. De hecho, desde entonces podía presentarse como el insuperable final del camino del progreso humano. Pero la celebración del “fin de la historia” no duro mucho.

Leia o artigo de Álvaro García Linera em https://www.celag.org/capitalismo-tardio-y-neocatastrofimos/