capital humano

A indústria brasileira tem trocado ocupações de baixa escolaridade por ocupações com alta escolaridade, tais como, ensino superior, mestrado e doutorado. Portanto, o objetivo desta pesquisa é verificar se há efeito da taxa de crescimento na demanda por mão de obra qualificada na indústria sobre a taxa de crescimento econômico nos municípios brasileiros. Como estratégia econométrica, propõe-se, além do uso de dados em painel, utilizar variáveis instrumentais (Bartik Instrument – shift-share) para tratar a endogeneidade da relação entre a taxa de crescimento do emprego na indústria e crescimento econômico. Os principais resultados indicam que a taxa de crescimento da demanda por trabalho qualificado na indústria tem efeito positivo na taxa de crescimento econômico dos municípios, bem como, gera efeitos spillovers para os setores da agricultura e serviços. As evidências também apontam que não há efeito diferencial para municípios que pertencem a regiões metropolitanas e não metropolitanas, exceto para a métrica do PIB per capita.

Leia o artigo de Edcleutson de Souza Silva e outros em https://www.scielo.br/j/neco/a/7FqD5Pd6rRZHfr3q5cvn5Rz/?format=pdf&lang=en

O objetivo deste artigo é verificar se o capital humano é um determinante importante da mudança estrutural nos diferentes setores da economia e se este pode acelerar a velocidade dessa transformação. Este artigo contribui com a literatura ao desenvolver um teste empírico do modelo proposto por Li et al. (2019) e ao utilizar a metodologia GMM. O artigo também utiliza duas proxies para capital humano (anos médios de escolaridade e o índice Penn World Table) e mudança estrutural (participação do emprego e do valor adicionado), a fim de verificar se elas afetam ou não a variável de interesse. Os resultados encontrados mostraram que o capital humano tem um papel essencial no processo de transformação estrutural da economia, uma vez que afeta a participação relativa dos setores no valor agregado total ou no emprego total. Além disso, o capital humano provou-se ser um potencial acelerador dessa transformação estrutural.

Leia o artigo de Michele Aparecida Nepomuceno Pinto e outros em https://www.scielo.br/j/neco/a/wJgtTSjmnkV6FHmcXCVdBbR/?format=pdf&lang=en