capital

Este estudo teve como objetivo analisar os determinantes do investimento privado no Brasil entre 1971 e 2019 a partir das peculiaridades das economias emergentes. Essas economias apresentam características distintas daquelas observadas nos países desenvolvidos e que constituem os axiomas que sustentam os estudos empíricos realizados usualmente sobre o tema. A incerteza do ambiente político-econômico, a baixa disponibilidade de crédito, a escassez de divisas, as políticas cambiais e a precariedade da infraestrutura são fatores que influenciam as decisões de investimento do setor privado nas economias emergentes. Portanto, devem fazer parte do estudo empírico. Os resultados da análise econométrica — a partir da metodologia dos Vetores Autorregressivos (VAR) e do Modelo de Correção de Erros (VECM) — indicam que, tanto no curto como no longo prazo, o investimento público complementou o investimento do setor privado (efeito crowding-in). Esse resultado indica que os investimentos do setor público foram canalizados para infraestrutura ou em áreas em que o setor privado não tinha interesse ou capacidade para atuar. Esse efeito é confirmado pelo resultado positivo que os investimentos em infraestrutura exercem sobre o setor privado no Brasil.

Leia o artigo de Carlos Gilbert Conte Filho e Marcelo Savino Portugal em https://www.scielo.br/j/rec/a/w47TH4dhyyj3gxYgJtbCCkR/?format=pdf&lang=en

Neste artigo, intenta-se avaliar os significados da noção de desenvolvimento que vêm informando as análises sobre “desenvolvimento regional” no Brasil, considerando o âmbito de atuação dos programas de pós-graduação vinculados a esse campo de conhecimento. Em termos metodológicos, recuperam-se as raízes da noção de desenvolvimento, examinam-se alguns significados que ela assumiu ao longo de sua trajetória e revisam-se algumas críticas à concepção de desenvolvimento, aí se chamando à superfície algumas alternativas. A conclusão é de que a noção de desenvolvimento tem sido incapaz de conduzir à superação do real existente. Daí postular-se uma proposição que transcenda (empírica, teórica e politicamente) o protagonismo do capital e do Estado e contemple uma transformação social desde baixo, fundada no impulso para a autodeterminação social.

Leia o artigo de Ivo Marcos Theis em https://www.scielo.br/j/rbeur/a/XDyFgNVpkxK5sH5Nk3fYYQz/?format=pdf&lang=pt

Este trabalho faz uma análise do livro de Thomas Piketty, O capital no século XXI, de 2013, sobre a questão da desigualdade no capitalismo.

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