cadeias globais de valor

A digitalização tem potencial de provocar transformações na organização da produção internacional e no escopo e extensão das cadeias globais e regionais de valor (CGVs), com efeitos sobre as possibilidades de inserção dos países em desenvolvimento. A contribuição deste artigo é analisar potenciais impactos da digitalização sobre as CGVs, identificando algumas particularidades do caso brasileiro à luz do seu padrão de inserção nas CGVs. O artigo apresenta a importância das tecnologias digitais, em um primeiro momento, para viabilizar a conformação das CGVs. Já no período marcado pela “desglobalização”, as tecnologias digitais são adotadas pelas empresas líderes para mitigar os problemas associados às estruturas de produção verticalmente fragmentadas e aos riscos sistêmicos associados à extensão das cadeias. Ao considerar como as tecnologias digitais podem influenciar a organização da produção internacional e as estruturas de governança das CGVs, o artigo aponta tendências multifacetadas e, por vezes, de direções contrárias. Dentre elas, o aumento da concentração de valor gerado nos países desenvolvidos e a ampliação das dificuldades de inserção dos países em desenvolvimento, sobretudo daqueles especializados em atividades intensivas em mão de obra e com significativos atrasos para adoção de tecnologias digitais.

Leia o artigo de Marília Bassetti Marcato e outros em https://www.scielo.br/j/rbi/a/dBPXWkCXYhfbjKTTKChZ3ng/?format=pdf&lang=pt

A digitalização tem potencial de provocar transformações na organização da produção internacional e no escopo e extensão das cadeias globais e regionais de valor (CGVs), com efeitos sobre as possibilidades de inserção dos países em desenvolvimento. A contribuição deste artigo é analisar potenciais impactos da digitalização sobre as CGVs, identificando algumas particularidades do caso brasileiro à luz do seu padrão de inserção nas CGVs. O artigo apresenta a importância das tecnologias digitais, em um primeiro momento, para viabilizar a conformação das CGVs. Já no período marcado pela “desglobalização”, as tecnologias digitais são adotadas pelas empresas líderes para mitigar os problemas associados às estruturas de produção verticalmente fragmentadas e aos riscos sistêmicos associados à extensão das cadeias. Ao considerar como as tecnologias digitais podem influenciar a organização da produção internacional e as estruturas de governança das CGVs, o artigo aponta tendências multifacetadas e, por vezes, de direções contrárias. Dentre elas, o aumento da concentração de valor gerado nos países desenvolvidos e a ampliação das dificuldades de inserção dos países em desenvolvimento, sobretudo daqueles especializados em atividades intensivas em mão de obra e com significativos atrasos para adoção de tecnologias digitais.

Leia o artigo de Marília Bassetti Marcato e outros em https://www.scielo.br/j/rbi/a/dBPXWkCXYhfbjKTTKChZ3ng/?format=pdf&lang=pt

Este artigo investiga a recente política industrial chinesa, denominada Made in China 2025 (MIC2025), e como essa aborda alguns dos desafios da organização de redes de produção internacionais em meio à hiperglobalização. Primeiro, exploramos O contexto histórico do MIC2025, além de seus objetivos estratégicos e seus principais desafios, para então explorar algumas facetas de sua dimensão externa. Segundo, elaboramos uma análise descritiva baseada em indicadores de comércio em valor-adicionado para ilustrar alguns aspectos do padrão de especialização chinês, utilizando a indústria de TIC como estudo de caso para discutir a importância crescente dos ativos intangíveis e como as empresas chinesas aprimoram a capacitação inovativa a partir de estratégias de internacionalização. Ao cabo, o governo chinês buscou melhorar a habilidade das empresas chinesas de gerenciar as relações de poder na governança global da inovação por meio do desenvolvimento de capacitação inovativa e upgrade em setores-chave, como é o caso do setor de TIC. O MIC2025 reforça uma visão institucional que não se limita à participação nas redes de produção internacionais, mas visa especialmente a criação de capacitações dinâmicas. Nesse sentido, a construção de capacitações tecnológicas locais e o fortalecimento de etapas da cadeia de valor, bem como a internacionalização das empresas chinesas, são bases cruciais da recente trajetória de transformação estrutural chinesa.

Leia o artigo de Marilia Bassetti Marcato em https://www.scielo.br/j/ecos/a/VZgwD97xbLsw3T5cDhyRTWM/?format=pdf&lang=en

A literatura do comércio internacional tem mostrado os benefícios da fragmentação internacional da produção aos países em desenvolvimento. (mais…)

A fragmentação internacional dos sistemas de produção, que configura Cadeias Globais de Valor (CGV), é orquestrada por empresas multinacionais com suporte das tecnologias digitais.

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Este artigo visa mapear a participação dos países nas Cadeias Globais de Valor (CGV) simultaneamente ao comportamento dos fluxos comerciais e de renda de pagamento pelo uso de propriedade intelectual numa abordagem empírica pioneira na literatura referente às cadeias de valor envolvendo variáveis tecnológicas. (mais…)

O artigo objetiva reconciliar teoricamente a realidade atual das cadeias globais de valor no início do século XXI às lições dos pioneiros do Desenvolvimento sobre as possibilidades de desenvolvimento econômico via comércio internacional. (mais…)