ajuste fiscal

Este artigo analisa a atuação do Banco Mundial no Brasil de 1990 a 2020. Para tanto, realiza uma avaliação da carteira de empréstimos, a fim de mapear para quais finalidades o financiamento foi destinado, mensurar o peso dos entes federativos como mutuários, entender as razões que levaram o Banco a emprestar cada vez mais para esferas subnacionais e, por fim, identificar os governos que mais tomaram empréstimos e relacioná-los aos partidos políticos no poder. O artigo também discute as formas de atuação do Banco, argumentando que os empréstimos têm baixo peso na economia brasileira, mas funcionam como veículos para difundir ideias, normas e práticas sobre o que os governos devem fazer, e como, em matéria de políticas públicas. O trabalho mostra o alto peso relativo dos empréstimos de ajuste e evidencia que os partidos do centro à direita, quando no governo, tenderam a recorrer mais a empréstimos desse tipo do que partidos à esquerda.

Leia o artigo de João Márcio Mendes Pereira em https://www.scielo.br/j/ln/a/FzhntQPFKzC5WqBXrxtvd5w/?format=pdf&lang=pt

O teto de gastos não deve ser furado, mas eliminado definitivamente. Trata-se de uma regra fiscal perversa que impossibilita dar respostas aos problemas advindos das pandemia de Covid-19 nas áreas de saúde, educação, assistência social e geração de emprego e renda, entre outras.

Leia o artigo de Nathalie Beghin e Livi Gerbase em https://diplomatique.org.br/o-teto-de-gastos-nao-deve-ser-furado-mas-eliminado-2/

Neste artigo, iremos apresentar e discutir o relatório Um ajuste justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil (2017), produzido pelo Banco Mundial para conjecturar acerca da necessidade de um ajuste fiscal radical para sanar as finanças e os problemas orçamentários do país. (mais…)