ajuste estrutural

Este artigo analisa o Banco Mundial como agente de neoliberalização do capitalismo global, dando ênfase às suas funções de emprestador, conselheiro e assessor técnico de governos, agente da sociedade civil e produtor de pesquisas econômicas durante o período de 1980 a 2023. Com base em fontes primárias da própria instituição e ampla literatura especializada, o trabalho mostra como a atuação do Banco Mundial se tornou cada vez mais abrangente, politizada e intrusiva, porém com variações de forma, conteúdo e intensidade em sua agenda política e suas práticas operacionais. Conclui que, em um ambiente global marcado por grandes mudanças econômicas e políticas, maior contestação a receitas econômicas supostamente universais e incertezas quanto ao futuro, o Banco Mundial se manteve fiel ao paradigma político neoliberal, porém, passou a atuar de forma mais pragmática, flexível, discreta e dependente das circunstâncias e prioridades dos mutuários (especialmente os de maior volume).

Leia o artigo de João Márcio Mendes Pereira em https://www.scielo.br/j/dados/a/fn758SXhHhqVZ6R7dvSfsdk/?format=pdf&lang=pt

Desde os anos 1980, a América Latina é assombrada pelos ajustes estruturais que migraram da esfera econômica à político-institucional, sendo promovidos, entre outros, pelo Banco Mundial. Neste artigo, mostramos a trajetória da agência internacional para promover os ajustes estruturais e seu alcance na aplicação da governança na região como ideologia e política voltada à reestruturação do Estado e do urbano.

Leia o artigo de Felipe Saluti Cardoso em https://www.scielo.br/j/geo/a/gkrnXrchqqZZVc7HKFtSLVv/?format=pdf&lang=pt

Desde os anos 1980, a América Latina é assombrada pelos ajustes estruturais que migraram da esfera econômica à político-institucional, sendo promovidos, entre outros, pelo Banco Mundial. (mais…)