agências de rating

O artigo examina as restrições impostas pela financeirização sobre o “policy space” doméstico, em especial de economias emergentes, à luz da atuação das agências de rating. A hipótese de trabalho é que essas agências, em sua interação com governos, atuam para reduzir o “policy space” a partir da posição que ocupam no sistema financeiro internacional. Nesse sentido, tanto através da atribuição de ratings soberanos quanto no plano discursivo, elas operam em prol da implementação de uma agenda de interesse do mercado financeiro. A metodologia do artigo consiste no estudo de caso do Brasil, com base nos ratings e relatórios emitidos por S&P Global, Moody’s e Fitch Ratings sobre o país, que evidenciam que tais agências dispõem de um variado repertório para promover a agenda ortodoxa neoliberal no processo político e econômico nacional.

Leia o artigo de Pedro Lange Netto Machado e Luiz Fernando de Paula em https://www.scielo.br/j/rep/a/8H7DRfVbH4jqCJd3QqyZKSR/?format=pdf&lang=en

Agências de rating atacam sistematicamente a candidatura de Lula em eleições presidenciais, sempre em benefício do candidato da direita. Por outro lado, uma vez eleito, Lula assiste apenas a melhoras recorrentes do rating brasileiro.

Leia o artigo de Pedro Lange Machado em https://diplomatique.org.br/a-estavel-relacao-entre-os-governos-lula-e-as-agencias-de-rating/